ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DA SEQUÊNCIA SILURIANA DA BACIA DO PARNAÍBA, NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Erlanny Maria Alves CRUZ Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Valéria Centurion CÓRDOBA Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Débora do Carmo SOUSA Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i1.12473

Palavras-chave:

Bacia do Parnaíba, Estratigrafia de Sequências, Sequência Siluriana.

Resumo

Baseado no modelo da Estratigrafia de Sequências, o presente trabalho compreende uma análise estratigráfica da seção siluriana da Bacia do Parnaíba a partir da interpretação de perfis de poços e dados sísmicos. Esta análise permitiu reconhecer as fácies sedimentares, interpretar os sistemas deposicionais e definir os ciclos e conjuntos de ciclos, os quais possibilitaram identificar os tratos de sistemas que compõem a Sequência Siluriana. Seguindo esta concepção, essa sequência, litoestratigraficamente equivalente às formações Ipu, Tianguá e Jaicós, pôde ser compartimentada em cinco seções cronoestratigráficas de menor hierarquia, levando-se em consideração distintas tendências de variação do nível de base, e consequente variação do espaço de acomodação, sendo estes: Trato de Sistemas de Nível de Base Baixo precoce (baixo espaço de acomodação), de Nível de Base Baixo tardio (moderado espaço de acomodação), Transgressivo (alto espaço de acomodação), de Nível de Base Alto precoce (moderado espaço de acomodação) e, por fim, de Nível de Base Alto tardio (baixo espaço de acomodação). Este arranjo estratigráfico atesta que a evolução desta sequência é pontuada por um ciclo completo transgressivo-regressivo.

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Publicado

2019-04-06

Edição

Seção

Artigos