STRUCTURAL, STRATIGRAPHIC AND METALLOGENETIC ASPECTS OF THE PARAGUAY FOLD AND THRUST BELT: IMPLICATIONS FOR GOLD MINERALIZATION AND COLLAGE OF THE GONDWANA

Aspectos estruturais, estratigráficos e metalogenéticos do Cinturão de Dobramentos e de Cavalgamento Paraguai: implicações para a mineralização do ouro e colagem do Gondwana

Autores

  • Elzio da Silva BARBOZA Universidade Federal do Mato Grosso
  • Mauro Cesar GERALDES Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Francisco Egídio Cavalcante PINHO Universidade Federal do Mato Grosso.
  • Carlos José FERNANDES Universidade Federal do Mato Grosso.
  • Carlos Humberto da SILVA Universidade Federal do Mato Grosso.

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v39i2.12699

Resumo

RESUMO – O Cinturão do Paraguai ocupa a porção oeste da Província do Tocantins, ao redor do sudeste do Cráton Amazônico e a leste do Bloco Rio Apa e aparenta ter continuidade com o Cinturão Tucavaca na Bolivia. As rochas do cinturão do Paraguai foram inicialmente depositadas em um ambiente glaciomarino em locais próximos à área cratônica (Formação Puga) e marinhos mais profundos sob a influência dos fluxos de turbidito em locais distais (Grupo Cuiabá e Formação Bauxi). Os carbonatos de topo e dolomitos do Grupo Araras e siltitos e diamictitos da Formação Serra Azul provavelmente estão relacionados à glaciação Glaskiers que cobrem os diamictitos relacionados à glaciação Marinoana. No topo, existem sedimentos terrestres do Grupo Alto Paraguai, representados por arenitos da Formação Raizama e arenitos da Formação Diamantino. O cinturão pode ser dividido em três zonas estruturais distintas: O Domínio Interno é constituído por turbiditos e sequências glaciogênicas. Rochas glaciogênicas na base e sedimentos carbonáticos no topo ocorrem no domínio externo. Outros sedimentos com dobras abertas ocorrem na área do Cráton da Amazônia e é caracterizado como uma cobertura platformal. Os estudos estruturais sugerem fases deformacionais contínuas, sendo a principal fase deformacional responsável pela formação de dobras inversas vergência NE-SW e geometria tipo fan. Foram identificados vários depósitos de ouro do tipo filão relacionados a quatro tipos de veios de quartzo: o tipo 1 é paralelo ao acamamento; o tipo 2 é paralelo ao Sn; o tipo 3 é paralelo ao Sn + 2; e o tipo 4 é ortogonal a Sn, sendo o mais enriquecido em Au. As deformações desenvolvidas na região de Cuiabá registraram a deposição em ambiente marinho e inversão tectônica, onde os fluidos metamórficos são os responsáveis pelas mineralizações.

Keywords: Cinturão Paraguay, Estrutural, Estratigrafia, Metalogêne.

Biografia do Autor

Elzio da Silva BARBOZA, Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal do Mato Grosso. Grupo de Pesquisas Recursos Minerais de Mato Grosso. Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Bairro Boa Esperança. Cuiabá - MT.

Mauro Cesar GERALDES, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Departamento de Mineralogia e Petrologia Ignea Area de geocronologia

Francisco Egídio Cavalcante PINHO, Universidade Federal do Mato Grosso.

Universidade Federal do Mato Grosso. Grupo de Pesquisas Recursos Minerais de Mato Grosso. Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Bairro Boa Esperança. Cuiabá - MT

Carlos José FERNANDES, Universidade Federal do Mato Grosso.

Universidade Federal do Mato Grosso. Grupo de Pesquisas Recursos Minerais de Mato Grosso. Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Bairro Boa Esperança. Cuiabá - MT.

Carlos Humberto da SILVA, Universidade Federal do Mato Grosso.

Universidade Federal do Mato Grosso. Grupo de Pesquisas Recursos Minerais de Mato Grosso. Av. Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Bairro Boa Esperança. Cuiabá - MT.

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Publicado

2020-07-16

Edição

Seção

Artigos