ANÁLISE PETROGRÁFICA COMPARATIVA ENTRE XISTOS DE BAIXA PRESSÃO: REGIÕES DE ITINGA (MG), CURRAIS NOVOS (RN) E BOSSÒST (PIRINEUS CENTRAIS).

Autores

  • Maria Vitória Ligeiro da MATTA

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i3.14058

Palavras-chave:

Temperatura, Pressão, Petrografia, Cordierita, Andaluzita

Resumo

Cinturões metamórficos pareados são considerados uma justaposição de terrenos com fácies metamórficas apresentando diferentes intervalos de temperatura e pressão. Sua formação está relacionada com movimentos convergentes, envolvendo subducção de crosta oceânica sob outra crosta oceânica ou continental, evoluindo para situações envolvendo a colisão de placas continentais. Por conta disso, cada um desses cinturões é caracterizado por conjuntos de rochas metamórficas com paragêneses que se modificam com a progressão do metamorfismo. Cinturões formados próximos às zonas de inflexão ou convergência são identificados como do tipo alta pressão com baixas temperaturas, enquanto aqueles gerados para o interior da placa continental ou oceânica são considerados do tipo baixa pressão, mas com variações de temperatura entre as médias e altas. Visando estudos comparativos, litotipos xistosos e ricos em alumínio, provenientes das regiões de Itinga (MG), Currais Novos (RN) e Bossòst (Pirineus Centrais) foram selecionados por apresentarem histórias evolutivas semelhantes, com evidencias de polimetamorfismo e pico metamórfico sob condições de baixa pressão e em condições de fácies anfibolito. Com o auxílio de análises petrográficas foram descritas paragêneses principais compostas por andaluzitas e cordieritas, com presenças subordinadas de granadas e de estaurolitas. Para essas rochas foram analisadas correlações entre blastese e deformação, que são indicativas das transformações sofridas pelas mesmas.

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Publicado

2019-12-19

Edição

Seção

Artigos