ZONEAMENTOS DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL E EXPECTATIVA DE PERDA DE SOLO: É POSSÍVEL USAR A USLE NA DETERMINAÇÃO DE VULNERABILIDADE AMBIENTAL?

Autores

  • Alessandra Ribeiro de SOUZA Universidade Federal de Itajubá http://orcid.org/0000-0002-9346-4669
  • Francisco Antonio DUPAS Universidade Federal de Itajubá
  • Isabela Neves DRUMMOND Universidade Federal de Itajubá
  • Carlos Wilmer COSTA Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i4.14083

Resumo

Para garantir a sustentabilidade das práticas de uso do solo, os métodos de zoneamento da vulnerabilidade ambiental (ZVA) são essenciais na ocupação de áreas em bacias hidrográficas. Nesse sentido, utilizando como área de estudo a bacia hidrográfica do Ribeirão do Feijão (BHRF), São Carlos-SP (Brasil), os ZVA obtidos pelo método da Análise Empírica da Fragilidade dos Ambientes Naturais e Antropizados (AEFANA), apoiado em índices de dissecação do relevo e classes de declividades, foram comparados com a expectativa de perda de solo (EPS) resultante da Equação Universal de Perda de Solo (USLE). Esta comparação visa identificar a possibilidade de usar a USLE como mais um método para determinação do ZVA em bacias. Os dados foram processados em Sistema de Informações Geográficas e comparados por meio de acertos por matriz de confusão em classes de estabilidade. Os resultados demonstram uma baixa coincidência entre os modelos AEFANA e USLE, porém, a maior influência da topografia em conjunto com as atividades antrópicas permitiu à USLE a determinação de fragilidades não indiciadas pelo ZVA da AEFANA, especialmente nas cabeceiras dos rios. A predição de erosão hídrica pela USLE como modelo para ZVA poderá auxiliar o planejamento territorial da BHRF quando integrada a AEFANA.

Biografia do Autor

Alessandra Ribeiro de SOUZA, Universidade Federal de Itajubá

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Graduada em Engenheira Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Francisco Antonio DUPAS, Universidade Federal de Itajubá

Pós-doutorado em Áreas Protegidas, Mananciais, Modelos de Fragilidade / Uso do Solo na Griffith University e The University of Queensland, Austrália (CNPq - 2015-2016). Pós-doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal de São Carlos (Fapesp-2001). Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (1997). Mestrado em Geotecnia pela Universidade de São Paulo (1993). Graduação em Engenharia de Agrimensura pela Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Araraquara (1979). Professor Associado aposentado da Universidade Federal de Itajubá. Atua nos Programas de Pós-Graduação de Engenharia de Energia/UNIFEI e Ciências Ambientais/UFSCar.

Isabela Neves DRUMMOND, Universidade Federal de Itajubá

Doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2007). Mestrado em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2003) e graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (2001). Professor Adjunto IV e Coordenadora Adjunta do curso de Ciência da Computação no Insituto de Matemática e Computação/UNIFEI.

Carlos Wilmer COSTA, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Classe A, Adjunto-A da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Centro de Tecnologia (CT), Departamento de Engenharia Civil (DEC). Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Geógrafo pela Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá (FEPI). Participa do Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFRN). Na UFSCar, é pesquisador do Grupo de Geologia de Planejamento do Meio Físico (DECiv - Departamento de Engenharia Civil) e do GEOSUS - Geotecnologias, meio ambiente e sustentabilidade (DECAm - Departamento de Ciências Ambientais).

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Publicado

2020-04-07

Edição

Seção

Artigos