MEGAFAUNA PLEISTOCÊNICA DA FAZENDA ELEFANTE, GARARU, SERGIPE, BRASIL.
Autores
Mário André Trindade Dantas
Universidade Federal de Sergipe, UFS
Maria Helena Zucon
Laboratório de Paleontologia, Departamento de Bologia, Univesidade Federal de Sergipe
Ana Maria Ribeiro
Seção de Paleontologia, Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
Palavras-chave:
Megafauna, Pleistoceno final, Gararu, Sergipe
Resumo
A ocorrência da megafauna pleistocênica é registrada em muitos Estados do Brasil, desde o século XIX. A partir de 1985, os estudos no Estado de Sergipe foram intensificados. Até o momento haviam sido registrados Eremotherium laurillardi, Stegomastodon waringi, Palaeolama major, Catonyx cuvieri e Toxodon sp., procedentes dos municípios de Aquidabã, Canhoba, Monte Alegre e Poço Redondo. Em 2002, novos fósseis da megafauna pleistocênica foram descobertos em um tanque, no município de Gararu. Com o estudo taxonômico deste material pôde-se identificar os seguintes táxons: Tardigrada (Megatheriidae – Eremotherium laurillardi, Mylodontidae – Catonyx cuvieri, Mylodontidae – Mylodontinae); Cingulata (Glyptodontidae – Glyptodon cf. G. clavipes); Notoungulata (Toxodontidae); Artiodactyla (Camelidae – Palaeolama major); Perissodactyla (Equidae – Equinae); Proboscidea (Gomphotheriidae – Stegomastodon waringi); Carnivora (Felidae – Smilodon populator). Registra-se pela primeira vez para o Estado de Sergipe a ocorrência de Mylodontinae, Equinae, Smilodon populator e Glyptodon cf. G. clavipes.
Biografia do Autor
Mário André Trindade Dantas, Universidade Federal de Sergipe, UFS