INCONSISTÊNCIAS DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL POR MEIO DA GEOBIA

Inconsistencies of the Permanent Preservation Areas of the Rural Environmental Registry through GEOBIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i1.15168

Resumo

No Brasil, as regras de exploração e de conservação da vegetação nativa estão instituídas no Novo Código Florestal, o registro das informações dos imóveis rurais é realizado através do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O objetivo do estudo é desenvolver e avaliar uma metodologia para o mapeamento das inconsistências entre a cobertura e o uso da terra com Áreas de Preservação Permanente (APPs) averbadas no CAR. Para isso, foram utilizadas imagens Sentinel 1 e 2A. As bandas ópticas do Sentinel 2A com resolução espacial de 10 metros foram utilizadas no processo de segmentação, considerando os parâmetros limiar de similaridade e o Tamanho Mínimo do Objeto (TMO). A segmentação com a menor distância Euclidiana (D) foi utilizada na avaliação dos parâmetros do método Random Forest (RF). O desvio padrão das texturas Momento da Diferença Inversa e Variância foram os mais relevantes para discriminar as classes de cobertura e uso da terra. Para APPs averbadas com áreas menores que 1 módulo fiscal, num total de 95,96 hectares, a maior parte foi classificada como Campo e Mata nativa. Em áreas entre 1 e 2 módulos fiscais, total de 119,62 hectares, as classes mais predominantes também foram as classes Campo e Mata nativa.

Biografia do Autor

Luis Fernando Chimelo RUIZ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento pela Universidade Federal de Santa Maria (2013), graduação em Formação Pedagógica em Geografia pelo Centro Universitário Internacional (2019), mestrado em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015) e doutorado em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Sistema de Informação Geográfica (SIG), atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem de máquina, reconhecimento de padrões, Análise de Imagens Baseada em Objetos Geográficos, classificação e detecção de mudanças da cobertura e do uso da terra.

Pâmela Caroline Barros FERNANDES, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda de Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Projetos desenvolvidos para gestão ambiental municipal na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM) e Geoprocessamento para análises ambientais no Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia (UFRGS). Estagiou na ILV Assessoria Técnica Ambiental, atualmente está na Renobrax Energias Renováveis. Amplas áreas de conhecimento no setor de Engenharia Ambiental.

Laurindo Antonio GUASSELLI, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bacharel e Licenciado em Geografia, Mestre em Sensoriamento Remoto e Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Associado do Dep. de Geografia, do Instituto de Geociências. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto da UFRGS. Tem experiência na área de Geociências, ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos temas sensoriamento remoto, geoprocessamento e geoecologia no estudo e mapeamento de áreas úmidas: banhados, lagoas, áreas de inundação.

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Publicado

2021-03-24

Edição

Seção

Artigos