CONTEXTO ESTRATIGRÁFICO E ANÁLISE DE MINERAIS PESADOS DA MEGASEQUÊNCIA SEDIMENTAR CRETÁCEA-NEÓGENA AFLORANTE NA PORÇÃO OESTE DA BACIA DO AMAZONAS, AM

Stratigraphic context and heavy mineral analysis of the Cretaceous and Neogenous sedimentary units in the western portion of the Amazon Basin, AM

Autores

  • Carmem Nátaly Amorim FRANCO Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas
  • Lórien Elanor Reis ALVES Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas
  • Emílio Alberto Amaral SOARES Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas
  • Rodolfo DINO Departamento de Estratigrafia e Paleontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Luzia ANTONIOLI Departamento de Estratigrafia e Paleontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v41i03.16521

Resumo

Na porção oeste da Bacia do Amazonas afloram rochas siliciclásticas da megassequência mesozoica-cenozoica do Grupo Javari, formado pelas formações Alter do Chão e Novo Remanso, característicos dos paleoambientes deposicionais fluviais. Exibem as melhores exposições nos municípios de Manaus, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Careiro Castanho, Itacoatiara, Beruri e Presidente Figueiredo, onde é possível visualizar o contato discordante entre as unidades, apesar da individualização ser dificultada em função da similaridade de fácies sedimentares. Associado aos dados palinológicos e de paleosuperfícies regionais, a aplicação do uso de minerais pesados tem se mostrado uma ferramenta importante na definição do arcabouço estratigráfico Cretáceo-Neógeno da porção oeste da Bacia do Amazonas, em função das diferenças mineralógicas definidas. Enquanto a unidade cretácea é composta por uma assembleia ultra estável com grãos de zircão, turmalina e rutilo (índice ZTR), a neógena apresenta uma assembleia ultraestável a instável, com grãos de ZTR, além de silimanita, estaurolita, cianita, epídoto, apatita, topázio e hornblenda. As diferenças observadas foram associadas a áreas fontes distintas do Cráton Amazônico, as quais foram retrabalhadas durante a implantação dos paleosistemas de drenagem no Cretáceo e Neógeno na Bacia do Amazonas, que migravam para oeste e leste, respectivamente.

Biografia do Autor

Carmem Nátaly Amorim FRANCO, Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal do Amazonas - Departamento de Geociências.

Avenida General Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 6200 - Coroado I, Manaus – AM

Lórien Elanor Reis ALVES, Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal do Amazonas - Departamento de Geociências.

Avenida General Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 6200 - Coroado I, Manaus – AM

Emílio Alberto Amaral SOARES, Departamento de Geociências - Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal do Amazonas - Departamento de Geociências.

Avenida General Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 6200 - Coroado I, Manaus – AM

Rodolfo DINO, Departamento de Estratigrafia e Paleontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro -

Departamento de Estratigrafia e Paleontologia -

Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, Rio de Janeiro – RJ

Luzia ANTONIOLI, Departamento de Estratigrafia e Paleontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro -

Departamento de Estratigrafia e Paleontologia -

Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, Rio de Janeiro – RJ

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Publicado

2023-02-14

Edição

Seção

Artigos