FONTES DE POTÁSSIO NÃO TROCÁVEL E POTÁSSIO TOTAL EM QUATRO SOLOS DO ESTADO DO CEARÁ
Autores
Simone Ferreira Diniz
Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.
Francisco Ocian Mota Bastos
Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará (UFC)
Raimundo Humberto Cavalcante Lima
Programa de Pós-Graduação em Geologia Regional, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista
Jairo Roberto Jumenez-Rueda
Unesp - Campus Rio Claro.
Palavras-chave:
mineralogia do solo, fontes de potássio, potássio não trocável e potássio total.
Resumo
Analisou-se a composição mineralógica da camada arável (0-20 cm), de um Neossolo Quartzarênico, um Argissolo
Vermelho-Amarelo, um Cambissolo Háplico e um Latossolo Vermelho-Amarelo de diferentes regiões do Estado do Ceará, com o objetivo de identificar fontes potenciais de potássio total e não trocável para as plantas nas diferentes frações granulométricas. Os teores mais elevados desse macronutriente ocorrem no Cambissolo Háplico, que apresentou uma maior quantidade de potássio total e potássio não trocável. A quantidade de potássio encontrado nas frações areia e silte é derivada do ortoclásio detectado na análise mineralógica e, na fração argila, presumivelmente da illita e de um mineral interestratificado (mica + montmorilonita). Quando comparado com o teor total
a quantidade de potássio não trocável é baixa, nos quatro solos, concentrando-se principalmente na fração argila do Cambissolo. A seqüência do teor de potássio nos solos foi a seguinte: Cambissolo Háplico > Argissolo Vermelho-Amarelo > Neossolo Quartzarênico > Latossolo Vermelho-Amarelo. Os resultados mostraram que a distribuição das formas de potássio entre os solos difere em função dos minerais dominantes detectados na análise mineralógica (illita e ortoclásio) e discutidos neste trabalho.
Palavras-chave: mineralogia do solo, fontes de potássio, potássio não trocável e potássio total.