Xenólitos tabulares ao longo do plano de contato dos diques máficos da área de Cabo Frio, RJ: Delaminação térmica ou fraturamento hidráulico de cizalhamento ?

Autores

  • Akihisa Motoki Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea.
  • Susanna Eleonora Sichel Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia do Mar, Universidade Federal Fluminense
  • Giannis Hans Petrakis Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/UERJ).

Palavras-chave:

tabular xenolith, mafic dyke, thermal delamination, hydraulic shear fracturing, Cabo Frio, Arraial do Cabo

Resumo

Este artigo apresenta descrições de campo e consideração genéticas para os xenólitos tabulares observados ao longo do plano de contato dos diques máficos da área de Cabo Frio e Arraial do Cabo, RJ. Esses têm 10 cm a 1 m de largura, comumente 30 a 50 cm, com extensão horizontal de até 100 m e extensão vertical de pelo menos 20 m. A razão entre comprimento e largura medida na superfície dos afloramentos é maior do que 100. As extremidades dos xenólitos são geralmente sub-retangulares, porém encontram-se às vezes extremidades agudas. As fraturas paralelas à extensão dos xenólitos são comumente observadas. Essas fraturas e a alta razão entre comprimento e largura sugerem uma forte tendência de fraturamento em paralela ao plano de contato dos diques. Para a gênesis dos xenólitos tabulares, o modelo de delaminação térmica é uma possível opinião. Entretanto, considerando a alta razão entre comprimento e largura muito alta dos xenólitos tabulares e sua ocorrência junto com a ramificação sinistral dos diques máficos, o modelo com base nos efeitos conjuntos da ramificação dos diques pelo fraturamento hidráulico de cizalhamento e descolamento dos xenólitos pela delaminação térmica é mais aplausível. Palavras-chave: xenólito tabular, dique máfico, delaminação térmica, fraturamento hidráulico de cizalhamento, Cabo Frio, Arraial do Cabo.

Biografia do Autor

Akihisa Motoki, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea.

http://lattes.cnpq.br/2052652178126616

Susanna Eleonora Sichel, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia do Mar, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Oceonografia - University of Rhode Island (1990). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Processos na Cordilheira Meso Atlantica Sul, atuando principalmente nos seguintes temas: atlantico equatorial, isotopos, vulcão, zona de fratura e Cadeia meso Atlanica.

Giannis Hans Petrakis, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/UERJ).

Graduação em andamento em Geografia . Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil.

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