DEPÓSITOS SUPERFICIAIS DIAMANTÍFEROS DA REGIÃO DE DIAMANTINA, SERRA DO ESPINHAÇO (MINAS GERAIS).
Autores
Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves
Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia.
Leila Benitez
Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia
Palavras-chave:
Depósitos diamantíferos, laterito, colúvio, Serra do Espinhaço.
Resumo
Depósitos superficiais diamantíferos dos tipos laterítico e coluvial, constituem objeto de lavra na região de Diamantina (Minas Gerais) desde longa data, e são estudados neste trabalho quanto às suas características morfológicas, químicas e mineralógicas. Os depósitos lateríticos foram geneticamente associados à superfície de aplainamento Pós-Gondwana desenvolvida durante o Cretáceo Superior-Paleoceno (cotas 1.250-1.350 m), possuindo importância econômica principalmente nos arredores de Datas. Os depósitos coluviais foram datados por termoluminescência em quartzo em ca. 30.000 anos a.P. (Pleistoceno Superior) e estão amplamente distribuídos ao longo da mesma faixa altimétrica. Em conseqüência, procurou-se demonstrar que tais depósitos, ainda que relacionados a altitudes idênticas, desenvolveram-se em processos geológicos totalmente distintos e em tempos diferentes.
Biografia do Autor
Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves, Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia.
http://lattes.cnpq.br/7243858021350862
Leila Benitez, Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia