APPLICATION OF THE HACK INDEX –OR STREAM LENGTH-GRADIENT INDEX (SL INDEX) – TO THE TRACUNHAÉM RIVER WATERSHED, PERNAMBUCO, BRAZIL

Autores

  • Kleython de Araújo MONTEIRO Universidade Federal de Pernambuco
  • Ronaldo MISSURA Universidade Federal de Pernambuco
  • Antonio Carlos de Barros CORREA Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

K. de A. Monteiro, R. Missura, A.C. de B. Corrêa - Aplicação do Índice de Hack – ou Relação Declividade-Extensão (RDE) – na Bacia do Rio Tracunhaém, Pernambuco, Brasil. Por muito tempo a Geomorfologia tem feito uso da análise morfológica para o estudo da evolução e interpretação do relevo. Neste contexto, os métodos empíricos foram a principal fonte para a compreensão dos processos morfogenéticos. Não obstante, vários métodos físicos e matemáticos foram desenvolvidos e aplicados por inúmeros autores, principalmente após a década de 1950. Entre esses métodos, um foi apresentado por Hack (1957, 1973), conhecido como Stream-Length Gradient Index (SL Index). No Brasil, este método também é conhecido como Relação Declividade-Extensão (RDE). Na presente pesquisa, este índice foi aplicado na bacia do Rio Tracunhaém, uma das bacias costeiras do Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. O índice foi aplicado ao longo dos canais dos rios mais importantes dentro da bacia hidrográfica: o Tracunhaém e o Orobó. Os dados utilizados na construção do MDT (Modelo Digital de Terreno) da bacia foram obtidos a partir do recorte SB-25-Y-C do projeto SRTM, compatível com a escala de 1:250.000. Em seguida, foi aplicado um método de interpolação a fim de gerar curvas de nível com intervalos de 50 m. Um arquivo raster de drenagem foi criado, compatível com escalas maiores (1:100.000 e 1:25.000). Posteriormente, o índice morfométrico foi aplicado ao canal dentro de intervalos altimétricos limitados por curvas de nível de 20 m, gerando uma planilha com dados numéricos que foram usados na construção de gráficos e tabelas que demonstram a existência de zonas anômalas ao longo do canal. Com base na aplicação deste método foi possível identificar o knickpoint regional da bacia. Por fim, o índice foi correlacionado com outras informações espaciais, tais como a geologia da bacia. Esta ação permitiu a interpretação de que não há um controle litológico que leve à geração de um knickpoint nesta porção da drenagem, o que sugere que a regressão da escarpa deve estar de acordo com a resposta morfológica a outros processos, tais como zonas de falha ou a flexura da borda continental. Palavras-chave: índices morfométricos, bacia de drenagem, Planalto da Borborema, Pernambuco, Brasil.

Downloads

Edição

Seção

Artigos