PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DE BERILO VARIEDADE ESMERALDA nNA REGIÃO DA FAZENDA BONFIM (LAJES, RN)

Autores

  • Ricardo SCHOLZ Universidade Federal de Ouro Pret
  • Antônio Wilson ROMANO Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernanda Maria BELOTTI Universidade Federal de Minas Gerais
  • Mario Luiz de Sá Carneiro CHAVES Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

A recente descoberta de uma nova ocorrência de esmeralda no Brasil, no Rio Grande do Norte, levou à condução de trabalhos de mapeamento geológico associados à prospecção por geoquímica de solos, visando a melhor definição do depósito. As principais estruturas geológicas e as rochas com potencial de mineralização em esmeralda apresentam-se orientadas segundo a direção geral NNE-SSW, correspondendo à direção de cisalhamentos regionais associados aos grandes lineamentos E-W do nordeste brasileiro. Amostragem e respectiva análise química de 1.351 amostras de solo residual foram utilizadas para a elaboração de mapas geoquímicos de isoteores para os elementos principais berílio, cromo, potássio e lítio, bem como para magnésio, sódio, niquel e vanádio. Tendo em vista que a esmeralda é um berilo rico em cromo, esses mapas possibilitaram a delimitação das zonas primariamente mineralizadas ou com maior potencial de mineralização, relacionadas a pegmatitos sin-tectônicos. As áreas anômalas em cromo apresentaram valores acima de 500 ppm, com valor máximo de 1794 ppm. Para o berílio, foram considerados valores anômalos aqueles acima de 2,0 ppm, com valor máximo de 9,5 ppm. Anomalias de potássio (>1%) e lítio (>70 ppm), bem como outras (Mg, Na, Ni e V), também auxiliaram na localização das zonas de ocorrência de intrusões pegmatíticas. Pesquisas adicionais estão sendo conduzidas para a determinação das reservas e teores da mineralização. Palavras-chave: esmeralda, berílio, geoquímica, prospecção mineral, pegmatito.

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