Grande parte da população das cidades brasileiras de médio porte concentra-se em áreas urbanas densamente povoadas. Este fato sinaliza para a utilização de sensores remotos aliados a Sistemas de Informação Geográfica para o monitoramento da expansão da mancha urbana. Estas ferramentas são de grande valia para o planejamento territorial do município, permite o diagnóstico e a caracterização
das áreas que vêm sofrendo as consequências do uso do solo para fins urbano e auxilia na proposição de alternativas futuras para minimização dos impactos gerados. Neste trabalho, imagens orbitais do satélite Alos sensor AVNIR-2 foram utilizadas para diagnosticar
a mancha urbana da cidade de São Carlos-SP no ano de 2006 e comparar com o que é previsto no Plano Diretor Municipal elaborado em 2005. Esta análise gerou críticas e preposições de alternativas futuras. Uma abordagem também de interesse, refere-se ao avanço da mancha urbana sobre os mananciais superficiais do ribeirão do Feijão e do rio Monjolinho. Hoje estes mananciais são responsáveis pela metade da água utilizada para abastecimento público da cidade de São Carlos, portanto, deveriam ser conservados a fim de servirem como reservas futuras de água.