FORMAÇÃO CORUMBATAÍ NA REGIÃO DE RIO CLARO/SP: ESTRATIGRAFIA, PETROGRAFIA E IMPLICAÇÕES GENÉTICAS

Autores

  • ANTENOR ZANARDO UNESP
  • GUILLERMO RAFAEL BELTRAN NAVARRO UNESP
  • CIBELE CAROLINA MONTIBELLER Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente - Instituto de Geociências e Ciências Exatas - UNESP
  • MARIA MARGARITA TORRES MORENO UNESP
  • CAROLINA DEL ROVERI UNIFAL
  • ROGERS RAPHAEL DA ROCHA
  • ANDREZZA DE ALMEIDA AZZI UNESP

Palavras-chave:

mineralogia, hidrotermalismo, Formação Corumbataí, Permiano, Bacia do Paraná.

Resumo

A Formação Corumbataí na região de Rio Claro é representada por siltitos, constituídos por illita, quartzo, feldspatos, carbonatos, hematita, montmorillonita, clorita e zeólita, de origem autígena e/ou detrítica. As variações texturais, e principalmente mineralógicas ao longo do empilhamento dos sedimentos da Formação Corumbataí, permitem dividi-la, nesta região em cinco níveis litoestratigráficos propostos nesse trabalho. As relações texturais e morfológicas entre componentes detríticos e autígenos sugerem transporte em ambiente desértico, com área fonte de topografia suave, sem forte influência fluvial, gerando sedimentos que foram acumulados em um extenso mar epicontinental raso, com indícios de exposições aéreas já nos estratos basais, e com possível ligação com o oceano. Também evidencia que a espessura da lâmina d’água diminuiu progressivamente para o topo da sequência, ocorrendo oscilações em função de grandes marés e/ou tempestades. Além disso sugerem que a Formação Corumbataí sofreu forte efeito termal posterior à litificação, promovendo transformações mineralógicas, hidrotermalismo e formação de brechas hidráulicas, provocadas pelo magmatismo básico que deu origem à Formação Serra Geral.

Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

Artigos