COMPONENTES BIOGÊNICOS COMO INDICADORES AMBIENTAIS DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO ESTADO DE SERGIPE E SUL DE ALAGOAS

Autores/as

  • Jonas Ricardo dos SANTOS Universidade Federal de Sergipe
  • Rosemeri Melo e SOUZA Departamento de Engenharia Ambiental - DEAM/UFS;
  • Edilma ANDRADE Departamento de Geologia - DGEOL/UFS
  • Luiz Carlos da Silveira FONTES Laboratório GEORIOEMAR/ Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura - DEPAQ/UFS;

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i2.13658

Palabras clave:

Biodetritos, algas calcárias, Sedimentos Carbonáticos, Plataforma Continental.

Resumen

O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a distribuição dos componentes biogênicos e correlacionar aos fatores ambientais como a profundidade, morfologia, composição e granulometria dos sedimentos superficiais da Plataforma Continental de Sergipe e sul de Alagoas. Foram realizadas análises de identificação da composição e componentes biogênicos em 423 amostras de sedimentos superficiais. A determinação dos componentes biogênicos dos sedimentos foi realizada em lupa binocular em duas frações granulométricas, obtidas através do processo de peneiramento mecânico (areia fina a média e areia muito grossa a grânulo) e posteriormente separados de forma aleatória, 200 grãos para a análise composicional e de biodetritos. Os resultados indicam que esta plataforma é mista siliciclástica-carbonática e a transição da composição sedimentar com o aumento da profundidade, dos sedimentos de origem continental para os sedimentos biogênicos, sendo esta característica interrompida pelas zonas lamosas do São Francisco e Japaratuba. Os componentes biogênicos mais abundantes são os foraminíferos e a algas vermelhas, responsáveis pela formação de um banco carbonáticos na plataforma externa e a distribuição dos sedimentos biogênicos na plataforma continental SEAL resulta de um ajuste morfodinâmico entre a circulação e a topografia da plataforma.

Biografía del autor/a

Jonas Ricardo dos SANTOS, Universidade Federal de Sergipe

Vinculado ao Departamento de pesca e aquicultura e ao programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe. formado em Oceanografia e atua na area de oceanografia geológica.

Publicado

2019-08-20

Número

Sección

Artigos