MAPEAMENTO DE HABITATS MARINHOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA DA PRAIA DE IRACEMA – FORTALEZA – CEARÁ

MAPPINGOF MARINE HABITATS OF THE INTERNAL CONTINENTAL SHELFOF THE BEACH OFIRACEMA - FORTALEZA – CEARÁ

Autores/as

  • Lidriana de Souza PINHEIRO Laboratório de Oceaografia Geológica (LOG)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará – UFC
  • Francisco Gleidson GASTÃO Laboratório de Dinâmica Costeira (Labdic)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará
  • Yan Thé Cardoso LOUSADA Laboratório de Oceaografia Geológica-LOG, Instituto de Ciências do Mar-Labomar-UFC
  • Wilson FRANKLIN JÚNIOR Laboratório de Zoobentos/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará – UFC
  • Mônica Pimenta de Novaes CASTELO BRANCO Laboratório de Oceaografia Geológica (LOG)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i3.14129

Resumen

O presente trabalho tem como objetivo caracterizar os habitats marinhos da plataformacontinental interna da Praia de Iracema – Fortaleza/CE, a partir da análise integrada do substrato bentônico. Para isto, foi feita a batimetria de fundo, sedimentologia e a fauna e flora bentônica dos fragmentos de paisagens, com base em dados coletados em campo e analisados em laboratório. As análises granulométricas realizadas nas 20 amostras apontaram para uma distribuição das frações: cascalho, areia média, areia fina e muito fina e frações biogênicas. A classe das areias está em pontos isolados, com um percentual de 90 a 100%, contendo algumas percentagens de mica. As areias médias ocorrem na porção NW da área. Os depósitos biogênicos correspondem a sedimentos constituídos por fragmentos de animais marinhos e algas calcárias. O destaque da biodiversidade foi encontrado na Estação 3, onde pode-se verificar exemplares dos Filos Echinodermata, Mollusca, Porifera e Annelida. Nas amostras essencialmente arenosas, foi observada a presença de organismos pertencentes ao Filo Mollusca – Classe Bivalvia. A interação dos dados bióticos e abióticos (sedimentológicos e batimétricos) permitiu mapear quatro habitats marinhos, enquadrados nos Níveis 1 e 2, códigos A (Marine Habitats) e A1 (Littoral Rock andother hard substrata), da classificação proposta pela EUNIS, 2012. Palavras-chave:Habitats Marinhos, Plataforma Continental, Sedimentologia, Batimetria.

Biografía del autor/a

Lidriana de Souza PINHEIRO, Laboratório de Oceaografia Geológica (LOG)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará – UFC

Bacharel em Geografia (1999), Mestre em Geografia ( UECE-2000) e Doutora em Oceanografia pela UFPE (2003). Professora Associado I da Universidade Federal do Ceará, na qual ingressou em janeiro de 2009. Atualmente exerce o cargo de Vice-diretora do Instituto de Ciências do Mar- Labomar e Coordenadora de Programas Acadêmicos do referido instituto. Lidera grupo de pesquisa e coordena na UFC, laboratório de pesquisa interdisciplinar dedicado à geomorfologia e processos associados aos Sistemas Costeiras e Oceânicos. É membro do Comitê Interno do PIBIC da Pro-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFC e da Câmara de Pesquisa do CEPE-UFC. Desde 2017 coordena o Centro Multiusuário LEMAE- Laboratório Multiusuário do Atlântico Equatorial com financiamento da FINEP. Foi Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará, no período de 2003 a 2009, na qual foi Vice-Coordenadora (2005-2008) e Coordenadora (2008-2009) do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PROPGEO-UECE). Tem experiência na área de Geociências/Geografia Física, orientando alunos de graduação, pós-graduação e publicando em revistas de circulação nacional e internacional nos seguintes temas: Geomorfologia Costeira, estuarina e marinha, hidrogeografia (estuarina e fluvial),Morfodinâmica e hidrodinâmica praial e estuarina, Transporte de sedimentos entre zonas costeiras e Plataforma Interna, Impactos ambientais e gestão de ambientes costeiros.

Francisco Gleidson GASTÃO, Laboratório de Dinâmica Costeira (Labdic)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará

Geólogo e doutor em Ciências Marinhas Tropicais pelo Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) - UFC. Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Ceará-UFC (2008). Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais pelo Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) - UFC. É Técnico em Laboratório de Oceanografia Geológica do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: sedimentologia, geologia costeira, dinâmica costeira, oceanografias geológica e física, sensoriamento remoto e geoprocessamento.

Yan Thé Cardoso LOUSADA, Laboratório de Oceaografia Geológica-LOG, Instituto de Ciências do Mar-Labomar-UFC

Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Oceanografia Geológica. Durante a graduação estava ligado ao Laboratório de Oceanografia Geológica e ao Laboratório de Dinâmica Costeira, ambos do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR)-UFC. Possuo especialização na área de dinâmica praial.

Wilson FRANKLIN JÚNIOR, Laboratório de Zoobentos/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará – UFC

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (1992), Mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba (2000), Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais pela Universidade Federal do Ceará (2014). Biólogo do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), desde 1993. Atuação na área de Ecologia de comunidades bentônicas, taxonomia e ecologia de anelídeos poliquetas.

Mônica Pimenta de Novaes CASTELO BRANCO, Laboratório de Oceaografia Geológica (LOG)/Instituto de Ciências do Mar (Labomar)/Universidade Federal do Ceará

Graduada em Geologia pela Universidade Federal do Ceará (1984), mestre em Geologia Sedimentar pela Universidade Federal de Pernambuco (1996) e doutora em Processamento de Dados em Geologia e Análise Ambiental pela Universidade de Brasília (2003). Atualmente é Técnico de Nível Superior da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas Deposicionais, Formação Barreiras, Fácies Sedimentares, Dunas.

Publicado

2019-12-19

Número

Sección

Artigos