AS ROCHAS INTRUSIVAS DA FORMAÇÃO SERRA GERAL NA PORÇÃO LESTE DA BACIA DO PARANÁ NO ESTADO DE SÃO PAULO: ASPECTOS PETROGRÁFICOS E GEOQUÍMICOS – RESULTADOS PRELIMINARES

Autores/as

  • Fabio Braz Machado DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro
  • Antonio José Ranalli Nardy DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro
  • Rodrigo Prudente de Melo DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro
  • Marcos Aurélio Farias de Oliveira DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro
  • Eloiza Squisato Pós-Graduandos em Geociências, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP

Palabras clave:

Diabásio, basalto, Bacia do Paraná, vulcanismo Serra Geral, magmas-tipo.

Resumen

Aqui são apresentados resultados preliminares do estudo petrográfico e geoquímico das rochas intrusivas, na forma de sills e diques, associadas ao Vulcanismo Serra Geral, na porção leste da Bacia do Paraná, no Estado de São Paulo. Dados petrográficos mostraram que as rochas estudadas são constituídas essencialmente de plagioclásio (25 a 50%), augita (3 a 39%), minerais opacos (4 a 20%) e pigeonita (0 a 10%), caracterizando diabásios com texturas predominantemente intergranular, subofítica e ofítica. Dados geoquímicos de elementos maiores, menores e traços de 80 amostras indicaram que as rochas estudadas apresentam natureza básica, afinidade toleítica e elevadas concentrações em TiO2 (acima de 2%), e podem ser classificadas como sendo dos tipos Paranapanema e Pitanga. A distribuição destes magmas pela área estudada não se faz ao acaso: as do tipo Paranapanema ocorrem nos sills da região de Campinas, enquanto que as do tipo Pitanga nos corpos intrusivos das regiões de Cajuru, Pirassununga, Leme, Rio Claro, Limeira e Iracemápolis. Além disso, pôdese observar que os derrames de lavas da região são exclusivamente do tipo Urubici. Levando-se em consideração que a diferenciação magmática se fez através de processos de fusão ou cristalização fracionada para produzir estes magmas-tipos a partir de um mesmo material parental, é necessário o fracionamento extensivo de certas fases minerais, o que implicaria a diferença significativa na mineralogia destas rochas. Entretanto esta diferença não foi observada, o que parece indicar que estas rochas foram geradas através de fontes mantélicas distintas. Com isso, pode-se admitir que as rochas intrusivas desta região não são, como se pensava anteriormente, meros apêndices não extravasados dos derrames de lavas observados em superfície.

Biografía del autor/a

Fabio Braz Machado, DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro

lattes: http://lattes.cnpq.br/7002147539282181

Antonio José Ranalli Nardy, DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4531762358424671

Rodrigo Prudente de Melo, DPM Departamento de Petrologia e Metalogenia, IGCE - Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0360977622257152

Publicado

2007-03-02

Número

Sección

Artigos