TRANSFERÊNCIA DE METAIS PESADOS, FLÚOR E RADIONUCLÍDEOS PARA SOLOS AGRÍCOLAS NA BACIA DO RIO CORUMBATAÍ (SP)

Autores/as

  • Fabiano Tomazini da CONCEIÇÂO UNESP
  • Daniel Marcos BONOTTO Departamento de Petrologia e Metalogenia - UNESP

Palabras clave:

Radionuclídeos e metais pesados, solos agrícolas, fertilizantes fosfatados e corretivos agrícolas, plantações de cana-de-açúcar

Resumen

O uso de fertilizantes fosfatados e corretivos agrícolas nas plantações de cana-de-açúcar pode levar a um aumento na concentração de alguns elementos no solo, de onde passariam às plantas (principalmente em solos ácidos) e destas, como forragem ou alimento, ao animal e homem. Este trabalho visou estudar a transferência de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn), flúor e radionuclídeos (238U, 234U, 226Ra, 232Th e 40K) de fertilizantes fosfatados e corretivos agrícolas para solos agrícolas na bacia do Rio Corumbataí (SP). Os produtos utilizados e coletados nas plantações de cana-de-açúcar na bacia do Rio Corumbataí são: fertilizantes fosfatados NPK 5:25:25 (duas amostras), calcários dolomíticos (uma amostra) e calcíticos (duas amostras), gesso (duas amostras) e KCl (duas amostras). Os metais pesados foram determinados por espectrometria de absorção atômica (AAS), o flúor por potenciometria, e os radionuclídeos por espectrometria alfa e gama. Metais pesados (17,8; 31,2; 75,2; 69,5; 138,8; 114,9 e 342,9 g/ha de Cd, Cr, Cu, Ni, Pb, Zn e F, respectivamente) e radionuclídeos (0,47; 0,16; 0,17 e 6,33 Bq/kg de solo para 238U, 226Ra, 232Th e 40K, respectivamente) existentes nos fertilizantes fosfatados e corretivos agrícolas são adicionados anualmente nas plantações de cana-de-açúcar, mas, se usados de acordo com as taxas recomendadas, não aumentam suas concentrações em solos para níveis perigosos. Palavras-chave: Radionuclídeos e metais pesados, solos agrícolas, fertilizantes fosfatados e corretivos agrícolas, plantações de cana-de-açúcar.

Biografía del autor/a

Fabiano Tomazini da CONCEIÇÂO, UNESP

Possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) e doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Atualmente é Professor Assistente Doutor em RDIDP junto ao IGCE da UNESP de Rio Claro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: geoquímica de superfície, ambiental e isotópica, poluição ambiental e manejo de bacias hidrográficas. Bolsista Produtividade CNPq nível 2

Daniel Marcos BONOTTO, Departamento de Petrologia e Metalogenia - UNESP

Possui graduação em Fisica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1978), Mestrado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (1982) e Doutorado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (1986). Realizou Livre-Docência em Geoquímica (1997) e atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: análises hidroquímicas, águas superficiais e subterrâneas, radioatividade natural. Tem atuado como revisor de artigos submetidos à Revista Brasileira de Geociências, Geochimica Brasiliensis, Journal of Environmental Radioactivity, Journal of South American Earth Sciences, Polish Journal of Environmental Studies, Chemosphere, Radiation Measurements, Applied Geochemistry, Environmental Science & Technology, dentre outros .

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Artigos