ALTERAÇÃO SUPERGÊNICA E MORFOGÊNESE TROPICAL NO COMPLEXO MÁFICO-ULTRAMÁFICO ACAMADADO DE BARRO ALTO, GO
Autores/as
Fábio Soares de OLIVEIRA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnol. do Sudeste de Minas Gerais.
Angélica Fortes Drummond Chicarino VARAJÃO
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP / Campus Morro do Cruzeiro
César Augusto Chicarino VARAJÃO
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP / Campus Morro do Cruzeiro
Bruno BOULANGÉ
Museé de la Bauxite
José Lincoln Gambier COSTA
Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM)
Luiz Antônio VESSANI
Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM)
Palabras clave:
Alteração Supergênica, Bauxitização, Evolução do Modelado.
Resumen
Este trabalho objetivou caracterizar as fácies de alteração desenvolvidas quando do processo de bauxitização dos corpos
anortositicos do Complexo Máfico-Ultramáfico Acamadado de Barro Alto (GO), enfatizando suas implicações geomorfológicas.
Tratamentos de imagens multiespectrais Landsat TM 7, associados aos trabalhos de campo, revelaram a existência de três domínios de formações superficiais: i) domínio de couraça bauxítica, ii) domínio de pedimentos aluminosos e iii) domínio de lateritas ferruginosas. O primeiro domínio é o mais expressivo (55,6%) e constitui o foco deste trabalho. Nele foram definidas 10 fácies de alteração a partir da
descrição de 17 perfis distribuídos em três topossequências e em diferentes posições no maciço. Foi constatada uma correlação mútua entre as diferentes fácies e o relevo, evidenciando que tanto o relevo teve uma participação fundamental na gênese dessas fácies quanto estas influenciaram na evolução do modelado. Assim, nas áreas mais altas e planas, testemunhos de antigas superfícies aplainadas,
prevalecem os perfis essencialmente bauxíticos e isalteríticos, produtos do processo de alitização. Já nos topos de menor altitude, encostas e áreas rebaixadas predominam perfis que alternam fácies bauxíticas e fácies argilosas, originadas da degradação geoquímica da fácies bauxítica isalterítica ou da formação progressiva por bissialitização e monossialitização sobre os corpos anortosíticos.
Palavras-chave: Alteração Supergênica; Bauxitização; Evolução do Modelado.
Biografía del autor/a
Fábio Soares de OLIVEIRA, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnol. do Sudeste de Minas Gerais.
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa (2006) e mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é professor efetivo do Instituto Federal Minas Gerais, Campus Ouro Preto, e Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação da mesma Instituição. Doutorando em Geologia Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais da Universidade Federal de Ouro Preto, desenvolve trabalhos sobre bauxitização de anortositos. Tem experiência na área de Pedologia e Geomorfologia com ênfase no estudo das implicações pedológicas e geomorfológicas dos processos de alteração supergênica.
Angélica Fortes Drummond Chicarino VARAJÃO, Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP / Campus Morro do Cruzeiro
rofessor Associado II da Universidade Federal de Ouro Preto. Possui graduação em geologia pela Universidade Federal de Ouro Preto (1978), mestrado em Geociências (Geoquímica e Geotectônica) pela Universidade de São Paulo (1988), doutorado em Materiais-Minerais Universidade de Poitiers (1994), França, pós-doutorado em morfologia e cristaloquímica de argilominerais - University of Western Australia (1999/2000) e, em estudo da composição isotópica de espículas de esponjas para reconstituição paleo-ambiental - CEREGE - Université dAix-Marseille III (2006/2007). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em mineralogia de argilas em perfis de alteração, sequências diagenéticas de folhelhos, atuando principalmente nos seguintes temas: caulinitas, esmectitas, bentonitas, minerais aluminosilicatos amorfos e cristalinos.
César Augusto Chicarino VARAJÃO, Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP / Campus Morro do Cruzeiro
Possui graduação em pela Universidade Federal de Ouro Preto (1979), mestrado em pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado - Université dAix-Marseille III (Droit, Econ. et Sciences) (1994). Pós-doutorado pela UWA - University Western Australia (1999) e pela Université dAix-Marseille III (2006). Desde 1980 é professor de sensoriamento remoto do Departamento de Geologia da Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: bauxita, ouro paladiado, BIF, hard hematite ores.
Bruno BOULANGÉ, Museé de la Bauxite
Museé de la Bauxite. Tourves, France. Endereço Eletrônico: ebboulange@wanadoo.fr
José Lincoln Gambier COSTA, Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM)
Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM). Rua 1.136, n. 514 – Setor Marista.
CEP 74180-150. Goiânia, GO.
Endereço eletrônico: lincoln@edemprojetos.com.br
Luiz Antônio VESSANI, Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM)
Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda (EDEM). Rua 1.136, n. 514 – Setor Marista.
CEP 74180-150. Goiânia, GO.
Endereço eletrônico: vessani@edemprojetos.com.br