GEOLOGIA E LITOGEOQUÍMICA DA FORMAÇÃO SERRA GERAL NOS ESTADOS DE MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL
Palabras clave:
Bacia do Paraná, Formação Serra Geral, Vulcanismo cretácico.Resumen
Os basaltos da Formação Serra Geral nos estados de Mato Grosso e Mato Grasso do Sul ocupam uma área aproximada de 180.000 km2 estando sobrepostos aos arenitos desérticos da Formação Botucatu e soto-postos pelas rochas siliciclásticas neocretácicas dos Grupos Bauru e Caiuá. Apresentam mineralogia primária constituída de plagioclásio (40% - 55%), clinopiroxênios (19% - 40%; augita e pigeonita), minerais opacos (2% - 10%) e olivina (até 1,5%). A geoquímica dessas rochas mostra tratar-se de basaltos altos em Ti (ATi) do tipo Pitanga (2,6% < TiO2 < 4,2%, 396 ppm < Sr < 438 ppm) e baixos em Ti (BTi), do tipo Ribeira (BTi;1,7% TiO2 < 2,4%, 246 ppm < Sr < 286 ppm). Os basaltos ATi-Pitanga são caracterizados por apresentarem fracionamento levemente maior de terras raras leves em relação às pesadas (La/Yb(n) = 6,1 + 1,5) em comparação àquelas BTi-Ribeira (La/Yb(n) = 5,6 + 1,7). Essas diferenças podem estar relacionadas à fontes mantélicas distintas ou a diferentes graus de fusão parcial de um mesmo manto parental. Pode-se também verificar que as rochas BTi-Ribeira situam-se nas zonas mais periféricas da bacia em comparação àquelas ATi-Pitanga, e considerando-se o espessamento dos derrames em direção ao Graben do Paraná, é possível que os basaltos ATi-Pitanga estejam sobrepostos àqueles do tipo BTi-Ribeira. Palavras-chave: Bacia do Paraná; Formação Serra Geral; Vulcanismo cretácico.Descargas
Publicado
2010-08-27
Número
Sección
Artigos