GEOLOGIA DE JAZIDAS DE BRITA E AREIA ARTIFICIAL DE QUALIDADE ESPECIAL: EXEMPLOS DO ÁLCALI SIENITO DE NOVA IGUAÇU, RJ, E RIOLITO DE NOVA PRATA, RS

Autores/as

  • Giannis Hans PETRAKIS Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DMPI/FGEL/CTC/UERJ).
  • Akihisa Motoki Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea.
  • Susanna Eleonora SICHEL Departamento de Geologia, Universidade Federal Fluminense (LAGEMAR/UFF)
  • Lóris Lodir ZUCCO Colégio Técnico Agrícola da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CTUR/UFRuralRJ
  • José Ribeiro AIRES Abastecimento, Petróleo Brasileiro S.A. (ABAST/PETROBRAS).
  • Sidney Luiz Matos MELLO Departamento de Geologia, Universidade Federal Fluminense (LAGEMAR/UFF)

Palabras clave:

brita, areia artificial, álcali sienito, traquito, riolito, meio ambiente.

Resumen

Este artigo apresenta a geologia de jazidas de duas rochas em mineração ativa que têm características físicas e químicas especiais, e sua utilização eficiente com o objetivo de menor impacto ambiental: 1) Álcali sienito da borda nordeste do Maciço Mendanha, Município de Nova Iguaçu - RJ; 2) Basalto da Serra Gaúcha, extraído nas áreas em torno da cidade de Nova Prata - RS. O álcali sienito não contém quartzo e outros minerais de sílica, portanto a brita para agregados desta rocha é livre de reação álcali-sílica. Graças a esta característica química, formam-se corpos de concreto de alta durabilidade, garantindo longevidade das construções. Devido à rara ocorrência desta rocha no mundo, são necessárias fontes alternativas tal como resíduos sólidos de rochas ornamentais originados de álcali sienito. O Basalto da Serra Gaúcha é uma família peculiar de riolito, riodacito e dacito com altíssima firmeza mecânica, com esforço para ruptura por compressão uniaxial em torno de 260 MPa, sendo mais que o dobro de rochas graníticas. Esta vantagem física é devida ao processo altamente desenvolvido de devitrificação do magma riolítico superaquecido, o que produz a brita de melhor qualidade do Brasil. Além disso, é considerado como um material ideal para areia artificial. O aproveitamento eficiente do resíduo desta rocha realiza alto rendimento dos materiais minerados, em torno de 70%. Este fator possibilita a operação com menor impacto ambiental e alta sustentabilidade econômica. Palavras-chave: brita, areia artificial, álcali sienito, traquito, riolito, meio ambiente.

Biografía del autor/a

Susanna Eleonora SICHEL, Departamento de Geologia, Universidade Federal Fluminense (LAGEMAR/UFF)

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Oceonografia - University of Rhode Island (1990). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Processos na Cordilheira Meso Atlantica Sul, atuando principalmente nos seguintes temas: atlantico equatorial, isotopos, vulcão, zona de fratura e Cadeia meso Atlanica.

Lóris Lodir ZUCCO, Colégio Técnico Agrícola da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CTUR/UFRuralRJ

possui graduação em Licenciatura Em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1984) , graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1991) , mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (1999) , doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2007) , curso-tecnico-profissionalizante pelo Colégio de Viticultura e Enologia (1980) , ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Grupo Escolar Farroupilha (1973) e ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Grupo Escolar Farroupilha (1977) . Atuando principalmente nos seguintes temas: Cinza da casca de arroz, Calorimetria, Materiais de Construção, Resíduos Agrícolas, Compósito.

José Ribeiro AIRES, Abastecimento, Petróleo Brasileiro S.A. (ABAST/PETROBRAS).

Possui doutorado em Geociências (Geoquímica Ambiental) pela Universidade Federal Fluminense (2001), mestrado em Geologia Estrutural pela Universidade Federal de Ouro Preto (1985) e graduação em Geologia e especialização em Geologia do Petróleo pela Universidade Federal da Bahia (1980). Atualmente é Consultor de Negócios da Petróleo Brasileiro S/A, atuando na área ambiental da implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Geociências, Tectônica Experimental com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: monitoramento ambiental, termorreciclagem, pirólise, educação ambiental e resíduos sólidos industriais.

Sidney Luiz Matos MELLO, Departamento de Geologia, Universidade Federal Fluminense (LAGEMAR/UFF)

possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em Geofísica Marinha- School of Earth Sciences/University of Leeds (1999). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: margem continental, zonas de fraturas, pesquisa em geologia e geofísica marinha e cordilheira mesoatlântica.

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Publicado

2010-08-27

Número

Vol. 29 Núm. 1 (2010)

Sección

Artigos