POLÍNIAS COSTEIRAS DA ANTÁRTICA ATRAVÉS DE UMA REANÁLISE OCEÂNICA DE ALTA RESOLUÇÃO

Autores

  • Camila HASHIMOTO Laboratório de Estudo dos Oceanos e Clima (LEOC); Instituto de Oceanografia - IO/Universidade Federal do Rio Grande – FURG; Av. Itália, km 8 - Rio Grande/Rio Grande do Sul - Brasil - 96203-900
  • Mauricio Magalhães MATA Laboratório de Estudo dos Oceanos e Clima (LEOC); Instituto de Oceanografia - IO/Universidade Federal do Rio Grande – FURG; Av. Itália, km 8 - Rio Grande/Rio Grande do Sul - Brasil - 96203-900

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i2.13565

Resumo

As polínias costeiras são conhecidas como “fábricas” de gelo marinho com importância, desde aspectos climáticos até biológicos. Os processos que ocorrem nas polínias afetam a formação de águas de fundo, devido ao efeito brine. A alternativa mais usada para investigar as polínias é através do sensoriamento remoto, com o avanço tecnológico em assimilação de dados em modelos oceânicos, os produtos de reanálises oceânicas passam a ser uma alternativa. Assim, este estudo comparou a representação das áreas das polínias no produto da GLO-HR com as observações satelitais a partir da concentração de gelo adquirida pelo sensor AMSR-E. A média da área diária de onze polínias costeiras foi calculada no período de congelamento (2013 – 2016) e a representação foi condizente com as posições relatadas, pois a resolução mais refinada da GLO-HR retrata áreas com maior precisão, porém menores. A salinidade aumentou em quase todas as polínias, porém não houve correlação com a área. A correlação com os ventos demonstrou a direção determinante nas fases de abertura e fechamento das polínias. Concluindo, há mais fatores que auxiliam no fechamento do que na abertura das áreas, e compreender a variabilidade das polínias permite detalhamento nos modelos oceânicos, principalmente aos processos ocorridos na plataforma continental.

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Publicado

2019-08-20

Edição

Seção

Artigos