ANOMALIAS DE DRENAGEM E CONTROLES MORFOTECTÔNICOS DA EVOLUÇÃO DOS TERRAÇOS DO BAIXO CURSO DO RIO IVINHEMA – MS

Autores

  • Edison Fortes Universidade Estadual de Maringá
  • Susana Volker Universidade Estadual de Maringá
  • José Cândido Stevaux Universidade de Guarulhos
  • Américo José Marques Universidade Estadual de Maringá

Palavras-chave:

Rio Ivinhema, Morfotectônica, Terraços.

Resumo

O Rio Ivinhema é um importante afluente da margem direita do Rio Paraná e corta uma série de terraços, planícies de inundação e outras feições de relevo. Do estudo proposto, foram elaborados o mapeamento geomorfológico, o perfil longitudinal e a datação pelos métodos 14C e TL (Termoluminescência). Decorre deste estudo a identificação de blocos rotacionados com mergulho para NW e N, limitados por falhas antitéticas subordinadas aos lineamentos do rio Paraná, que por sua vez controlaram a sinuosidade do canal, a distribuição da planície de inundação e a assimetria do vale. Das informações obtidas pôde-se inferir sobre a evolução climática, tectônica e deposicional ocorrida desde o Paleoceno até o Holoceno. No Paleoceno, deu-se a deposição de cascalheiras oligomíticas, de cIima árido, no limite Mio-Plioceno; uma reativação tectônica delimitou as bacias dos rios Paraná e Paraguai. No Pleistoceno superior, uma sucessão sedimentar associada à dinâmica dos rios Paraná e Ivinhema formou canais entrelaçados; no Holoceno, um pulso tectônico foi responsável por falhamentos antitéticos que elevaram os blocos paralelos ao vale do Rio Paraná, e por fim, na fase pluvial (Hipsitermal - entre 8.000 e 6.000 anos A.P.), teria mudado o padrão do canal do rio Paraná, de entrelaçado para sinuoso. Palavras-chave: Rio Ivinhema, Morfotectônica, Terraços.

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Publicado

2008-10-02

Edição

Seção

Artigos