AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO POTENCIAL TURÍSTICO DO MUNICÍPIO DE RIFAINA (SP) E OS IMPACTOS DECORRENTES DO USO PÚBLICO DE SEUS ATRATIVOS PAISAGÍSTICOS

Autores

  • Thalita ZANFELICE Centro de Pós-graduação e Pesquisa, CEPPE, Universidade Guarulhos/UnG.
  • Mario Lincoln ETCHEBEHERE Centro de Pós-graduação e Pesquisa, CEPPE, Universidade Guarulhos/UnG.
  • Antonio Roberto SAAD Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP/Campus de Rio Claro.

Palavras-chave:

Rifaina, práticas turísticas, impacto ambiental, sustentabilidade, Ecoturismo, Método VIM

Resumo

Este trabalho busca levantar o potencial turístico dos atrativos paisagísticos do Município de Rifaina (SP) e avaliar, preliminarmente, os impactos ambientais decorrentes do uso público desses atrativos. Em passado recente, este município tinha sua economia concentrada em atividades rurais (pecuária, plantações de milho, arroz e feijão) e na indústria cerâmica (produção de tijolos, telhas e manilhas), em grande parte desenvolvidas na várzea do Rio Grande antes da construção do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jaguara. Os impactos decorrentes das atividades turísticas foram avaliados mediante aplicação do método VIM (Visitor Impact Management) modificado, com ênfase em indicadores biofísicos. Os principais atrativos analisados foram: (1) Praia artificial de Rifaina; (2) Represa de Jaguara; (3) Morro do Chapéu; (4) Ferrovia turística; e (5) Escarpas da cuesta. Os atrativos (1) e (2) são os mais explorados, incluindo, no segundo caso, esportes náuticos, pescas esportiva e artesanal e casas de veraneio. A ferrovia turística (4) encontra-se, atualmente, desativada, mas reúne condições potenciais de voltar a ser explorada. Os atrativos (3) e (5) são os menos visitados e conhecidos, embora reunam feições paisagísticas e ecológicas de elevado potencial para o Ecoturismo. No presente artigo, é feita uma caracterização preliminar dos principais aspectos de interesse turístico e de impactos ambientais, com sugestões relativas ao aproveitamento sustentado desses recursos turísticos. Os resultados finais alcançados revelam impactos pequenos (atrativos 4 e 5) a moderados (atrativos 1, 2 e 3). Propõem-se, para o aproveitamento sustentável do potencial turístico do município, as seguintes medidas: incremento de projetos de pesquisa técnico-científica sobre os atrativos paisagísticos, melhoria da infraestrutura turística e criação de uma área de proteção ambiental (APA) das escarpas da cuesta. Palavras-chave: Rifaina; práticas turísticas; impacto ambiental; sustentabilidade; Ecoturismo; Método VIM.

Biografia do Autor

Thalita ZANFELICE, Centro de Pós-graduação e Pesquisa, CEPPE, Universidade Guarulhos/UnG.

Atualmente é Secretária da Universidade Guarulhos, atuando principalmente nos seguintes temas: iniciação científica, pesquisa docente e Comitê de Ética em Pesquisa.

Mario Lincoln ETCHEBEHERE, Centro de Pós-graduação e Pesquisa, CEPPE, Universidade Guarulhos/UnG.

Possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (1979), mestrado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (1990) e doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (2000). Atualmente é coordenador do Comitê de Pesquisa - CP da Universidade Guarulhos, membro do Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Universidade Guarulhos, coordenador do PIBIC-CNPq/UnG - cota Universidade Guarulhos; editor-adjunto da Revista UnG - Geociências, docente e pesquisador do Centro de Pós-graduação e Pesquisa - CEPPE da Universidade Guarulhos - UnG. É lider do Grupo de Pesquisa "Análises Ambientais". Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: neotectônica, paleossismologia, exploração mineral, morfometria fluvial e análises geoambientais.

Antonio Roberto SAAD, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP/Campus de Rio Claro.

Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1971), mestrado em Geociências (Geologia Sedimentar) pela Universidade de São Paulo (1977) e doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991). Atualmente é professor adjunto doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e professor titular da Universidade Guarulhos. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Análise de Bacia e Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Bacia do Paraná, Bacias de São Paulo e Taubaté, e Qualidade de Águas em Microbacias do Município de Guarulhos, Estado de São Paulo.

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