Estudo morfométrico das fibras do músculo bíceps braquial de ratos submetidos ao exercício de natação aliado ao uso conjugado de dois hormônios esteróides anabolizantes.
DOI:
https://doi.org/10.5016/1939Palavras-chave:
Natação. Anabolizante. Músculo esquelético.Resumo
O uso de esteróides anabólicos eleva principalmente: a força, a aceleração e a explosão muscular. O objetivo deste trabalho foi quantificar e comparar o desenvolvimento nos dois tipos de fibras musculares (tipo I e tipo II) do músculo bíceps braquial de ratos sedentários e treinados, submetidos a uma dosagem supraterapêutica de dois esteróides anabólicos simultâneos. Para tal, utilizamos 40 ratos Wistar, divididos em quatro grupos, a saber: Sedentário, Sedentário Anabolizados, Treinados e Treinados Anabolizados. O treinamento foi de natação, 1 hora por dia, 6 vezes por semana, durante 9 semanas. Os anabolizantes utilizados foram o Estanozolol (50 mg/ml) e o Decanoato de Nandrolona (50 mg/ml). A dosagem terapêutica equivale proporcionalmente à posologia indicada na bula do medicamento para um indivíduo adulto de 70 kg. Após o período de treinamento os ratos foram sacrificados e o músculo bíceps braquial colhido, criofixado em nitrogênio líquido, cortado em criostato e corado com HE e pela reação histoquímica NADH-TR. A medida da área da secção transversa do músculo, nos três grupos experimentais, não apresentou diferença estatística quando comparados ao grupo controle sedentário. As fibras que apresentaram tamanho pequeno e coloração azul escura intensa eram do Tipo I e variaram de 399 µm2 a 2427 µm2, as que apresentaram tamanho grande e coloração, azul clara eram do Tipo IIb, tendo o tamanho variado de 943 µm2 a 5787 µm2. Outro contingente de fibras que tinham tamanhos e coloração intermediária eram do tipo II a variando entre 705 µm2 a 4351 µm2. Concluímos que a reação do músculo ao exercício e ao uso de um hormônio anabolizante, mesmo que em dose supra-fisiológica, foi nula, já que não houve aumento do tamanho das fibras como era esperado. A adaptação deste músculo ao protocolo experimental não se evidenciou pelo aumento do tamanho da fibra e sim por adaptações bioquímicas que não se traduzem pela hipertrofia, já que o tipo de exercício executado não é o estímulo mais propício para tal.Downloads
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