Relação entre níveis de ansiedade-traço competitiva e idade de atletas de voleibol e análise destes níveis pré e pós-competição.<br>doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n4p853

Relação entre níveis de ansiedade-traço competitiva e idade de atletas de voleibol e análise destes níveis pré e pós-competição.<br>doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n4p853

Autores

  • Juliana de Souza Ferreira Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP
  • Luiz Paulo Rodrigues Leite Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP
  • Carla Manuela Crispim Nascimento Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n4p853

Palavras-chave:

Ansiedade. Voleibol. Competição.

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar os níveis de ansiedade traço-competitivo pré e pós- competição em jogadoras de voleibol e ainda, verificar a associação destes níveis com a idade destas atletas. Durante uma competição, 12 atletas de voleibol do sexo feminino (21,5 ± 2,9 (15-24) anos) responderam a Escala de Ansiedade Traço-Competitivo (SCAT) antes do início da partida e imediatamente após o término desta. Os resultados demonstraram que após a competição houve uma redução significativa dos valores de ansiedade traço-competitivo nas atletas de voleibol (p=0,01) e que há uma correlação significativa em que atletas mais jovens apresentaram níveis mais elevados de ansiedade traço-competitivo antes do início do jogo (p=0,001; r=0,76), sugerindo o fator de idade possa predizer os níveis de ansiedade. A análise de regressão múltipla revelou que a idade pode ser um fator significante na análise dos níveis de ansiedade de jogadoras de voleibol (p=0,003; R2=0,82). Estes resultados sugerem que: a) Os níveis de ansiedade traço competitiva apresentaram uma redução significativa após o término da partida que quando comparados na situação pré-competitiva, entretanto, esses níveis ainda são considerados altos segundo os valores de referencia da escala utilizada e; b) Atletas mais jovens apresentam níveis mais altos de ansiedade traço-competitivo, o que permite inferir que esta variável pode ser modulada pela idade e experiência.

Biografia do Autor

Juliana de Souza Ferreira, Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP

Possui graduação em licenciatura plena em Educação Física pelas Faculdades de Dracena (2009); Obteve menção honrosa por melhor trabalho científico no Congresso de Iniciação Científica CIC FAI.

Luiz Paulo Rodrigues Leite, Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP

Possui graduação em licenciatura plena em Educação Física pelas Faculdades de Dracena (2009); Obteve menção honrosa por melhor trabalho científico no Congresso de Iniciação Científica CIC FAI.

Carla Manuela Crispim Nascimento, Departamento de Pesquisa e Extensão em Atividade Física e Saúde – Faculdade de Dracena, SP

Possui graduação como Bacharel pela Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho", campus de Rio Claro (2006), obteve o título de mestre pelo programa de pós-graduação em Ciências da Motricidade, na área de Biodinâmica da Motricidade tendi sido bolsista do programa de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Atualmente é doutoranda do Programa de pós-graduação em Ciências da Motricidade da Unesp, campus de Rio Claro. É membro do grupo de pesquisa "Atividade Física no Desenolvimento Motor e Envelhecimento" do CNPq. Atuou em projetos de extensão ligados ao Núcleo UNESP-UNATI, Atividade Física para a Terceira Idade (PROFIT), Atividade Física para para pacientes com doença de Alzheimer (PRO-CDA) e doença de Parkinson (PROPARKI). Desenvolve pesquisa junto ao Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE) e Laboratório de Estudos da Postura e Locomoção (LEPLO) com projetos na linha de Atividade Física e Saúde, particularmente sobre a relação atividade física x doenças neurodegenerativas x capacidade funcional x envelhecimento x funções cognitivas. É ). Coordena o Curso de superior de Educação Física e Ministra disciplinas na Fundação Dracenese de Educação e Cultura (professora contratada mediante concurso público). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0302977134633907

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Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

Artigo Original
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