Variação da quantidade de informações na performance motora
DOI:
https://doi.org/10.5016/2599Palavras-chave:
Informação. Performance. Destreza motoraResumo
Analisar a relação entre a quantidade de informações fornecidas e a performance de uma destreza motora fechada (salto em distância), na fase inicial do processo de aprendizagem, foi o objetivo deste estudo. O marco referencial teórico foi a teoria do processamento de informações, que se preocupa em explicar o que acontece com o indivíduo desde a percepção de um estímulo até a elaboração da resposta mais adequada para o mesmo. Para verificação da hipótese, buscou-se fundamentação nos estudos de Miller (1956), que estabelece a capacidade de memória de curta duração, em torno de 7 ± 2 itens de informações. A amostra, composta de 45 alunos da quarta-série do primeiro grau, do sexo masculino, na faixa etária de 9 a 11 anos de idade, de nível sócio-econômico B, foi dividida aleatoriamente em 3 grupos experimentais. O grupo experimental 1 (GE1), recebeu pequena quantidade de informações, o grupo experimental 2 (GE2) recebeu média quantidade de informações e o grupo experimental 3 (GE3) recebeu grande quantidade de informações, sobre a mesma destreza motora. As informações foram fornecidas pelo mesmo professor, que utilizou o mesmo estilo de ensino para os3 grupos. Os pré e pós-testes foram filmados por profissionais utilizando uma câmara VHS-CCD. Os resultados indicaram que o GE2 (média = 656,60 e DP = 87,56) apresentou maiores escores de performance no pós-teste do que o GE1 (média = 546,16 e DP = 138,53) e o GE3 (média = 394,00 e DP = 149,15). Através da Análise de Variância (ANOVA) entre as médias dos pós-testes, para p‹0,05, verificou-se que o GE2 apresentou escores estatisticamente maiores que o GE1 e o GE3. A utilização de média quantidade de informações foi mais eficiente para a aprendizagem de uma destreza motora fechada. Palavras chaves: Informação. Performance. Destreza motoraDownloads
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