Alteração do limiar de variabilidade da freqüência cardíaca após treinamento aeróbio de curto prazo

Alteração do limiar de variabilidade da freqüência cardíaca após treinamento aeróbio de curto prazo

Autores

  • Fábio Yuzo Nakamura Centro de Educação Física e Desportos UEL
  • Cesar Adornato de Aguiar de Educação Física e Desportos – UEL
  • Lenise Fronchetti Centro de Educação Física e Desportos – UEL
  • Andreo Fernando Aguiar Centro de Educação Física e Desportos – UEL
  • Jorge Roberto Perrout de Lima Laboratório de Avaliação Motora – Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5016/291

Palavras-chave:

Variabilidade da freqüência cardíaca, capacidade aeróbia e treinamento aeróbio.

Resumo

Em testes incrementais, há redução consistente da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) até aproximadamente o valor de 3 ms, quando calculada pela Plotagem de Poincaré (STDB), sendo observada estabilização desse indicador nas cargas seguintes. Este ponto, denominado limiar de VFC (LiVFC) por Lima e Kiss (1999), pode ser considerado um indicador da capacidade aeróbia, por sua alta relação com os limiares de lactato e ventilatório. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos do treinamento aeróbio de três semanas sobre o LiVFC. A amostra de 25 indivíduos, não-atletas, foi dividida em Grupo Treinamento (TR, n = 18) e Grupo Controle, (C, n = 7), submetidos a teste incremental pré e pós-treinamento, com potência inicial de 0 W, e incrementos de 14,5 W por minuto, até a exaustão. Os intervalos R-R foram registrados pelo cardiofreqüencímetro Polar, modelo S810i, e a VFC foi calculada pelo programa Polar Precision Performance. O TR realizou nove sessões de treinamento (3 x semana) de 30 min, com intensidade aproximada de 50% do intervalo entre a potência associada ao LiVFC (PLiVFC) e a potência de pico (PPico). As comparações foram feitas por ANOVA two way para medidas repetidas, seguida do teste de Scheffé (p < 0,05). No teste pré–treinamento, não houve diferença significante no comportamento da VFC entre os grupos. No pós-treinamento, a VFC do TR foi maior até a potência de 145,75 W, o que provocou aumento da PLiVFC. O TR não experimentou melhora significante na PPico e na FC máxima. A FC submáxima de TR no pós-treinamento foi menor até a potência de 189,5 W. Conclui-se que o LiVFC é sensível aos efeitos do treinamento aeróbio de curto prazo, sugerindo sua validade como indicador de capacidade aeróbia.

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Publicado

2007-05-07

Edição

Seção

Tema Livre Premiado

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