Radicais livres de oxigênio e sua importância para a funcionalidade imunológica.

Radicais livres de oxigênio e sua importância para a funcionalidade imunológica.

Autores

  • Benedito Pereira Professor da Escola de Educação Física da Universidade São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6536

Palavras-chave:

Treinamento Físico. Imunossupressão. Enzimas antioxidantes. Antioxidantes químicos. Infecções. Órgãos linfóides. Macrófagos.

Resumo

O treinamento físico aeróbio intenso promove várias alterações funcionais no organismo. Recentemente, o problema da diminuição da funcionalidade imunológica com o consequente aumento da incidência de infecções em atletas tornou-se objeto de intensas pesquisas. Para explicar a ocorrência desse fenômeno, algumas propostas foram feitas. O aumento da concentração plasmática de adrenalina e cortisol, ambos imunossupressores, pelo treinamento físico prolongado, poderia ser o responsável pela ocorrência desse fenômeno. Neste trabalho, discutimos a proposta de que alterações da capacidade antioxidante (química e enzimática) podem estar envolvidas no processo. Nossos resultados e de outros autores indicam que: 1) diversos hormônios alterados pelo exercício físico podem modular as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, catalase e glutationa peroxidase); 2) o estresse oxidativo promovido pelo treinamento físico de resistência não afeta os órgãos linfóides de animais exercitados; 3) a baixa capacidade antioxidante enzimática demonstrada por macrófagos de animais treinados ou com disfunções hormonais, pode estar relacionada com a alta incidência de infecções e inflamações apresentada por indivíduos ou animais treinados em exercício de resistência aeróbia.

Biografia do Autor

Benedito Pereira, Professor da Escola de Educação Física da Universidade São Paulo, SP

Possui graduação em Licenciatura Em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1986), mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (1998). É atualmente professor doutor da Universidade de São Paulo, Departamento de Esporte, Escola de Educação Física e Esporte. Tem experiência nas áreas de Educação Física e Esporte, com ênfase em Atletismo. Suas pesquisas científicas envolvem os temas do estresse oxidativo, radicais livres, antioxidantes, enzimas, bioquímica e fadiga. Tem interesse por Filosofia da Ciência e Metodologia da Pesquisa Científica, onde realiza discussões e questionamentos sobre os principais conceitos do Esporte e do Treinamento Físico-Esportivo, utilizando como paradigma as Teorias da Complexidade e Dinâmica Não-Linear.

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