Efeitos da atividade física sobre a concentração de histamina em átrios e ventrículos de ratos.

Efeitos da atividade física sobre a concentração de histamina em átrios e ventrículos de ratos.

Autores

  • Alexandre Marcucci Miotto Departamento de Educação Física-I.B.-UNESP-Rio Claro, SP
  • Ronaldo Vagner Thomatieli dos Santos Departamento de Educação Física-I.B./UNESP, Rio Claro, SP
  • José Roberto Moreira de Azevedo Departamento de Educação Física-I.B./UNESP, Rio Claro, SP
  • Renato Andreotti Pesquisador da CNPG/EMBRAPA-Campo Grande-MS.
  • Marília Mantovani SampaioBarros Departamento de Fisiologia e Biofísica-I.B.-UNICAMP, Campinas, SP
  • Rui Errerias Maciel Departamento de Fisiologia e Biofísica-I.B.-UNICAMP, Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6587

Palavras-chave:

Histamina cardíaca. Exercício físico. Átrio. Ventrículo. Rato. Lactato.

Resumo

este estudo investigou-se o efeito da atividade física crônica e aguda sobre o padrão de distribuição da histamina cardíaca atrial e ventricular, em ratos machos Wistar, com 90 dias de idade. O treinamento físico consistiu de 60 min diários de exercício agudo de natação individual, com sobrecarga realizado num recipiente a 31± 1°C. Após 45 dias de natação, foi administrada à metade dos animais, uma última etapa de exercício agudo e a seguir foram sacrificados a fim de proceder à coleta de amostras de sangue e de tecido cardíaco para efetuar as análises bioquímicas. Foram obtidos os seguintes resultados significativos (P< 0,05): I- menor concentração de lactato sangüíneo do grupo treinado exercitado agudamente; II- menor concentração de histamina ventricular no grupo treinado em repouso em relação ao sedentário em repouso; III- maior concentração histamínica atrial que a ventricular em todos os grupos. Concluiu-se que a diminuição do lactato indicou a eficácia do treinamento em produzir melhora na performance dos animais; que a redução histamínica ventricular nos animais treinados parece proteger o coração de seus possíveis efeitos arritmogênicos e que a sua maior concentração atrial em relação a ventricular demonstrou que o exercício físico não alterou o padrão de distribuição da histamina cardíaca.

Biografia do Autor

Alexandre Marcucci Miotto, Departamento de Educação Física-I.B.-UNESP-Rio Claro, SP

Formação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) em 1997 e pós-graduado (Mestrado em 2001 e Doutorado em 2006) em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) na área de Fisiologia Humana.

Ronaldo Vagner Thomatieli dos Santos, Departamento de Educação Física-I.B./UNESP, Rio Claro, SP

É Bacharel em Educação Física pela UNESP e Doutor em Fisiologia Humana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Atualmente, é Professor Adjunto do curso de Bacharelado em Educação Física - modalidade Saúde da UNIFESP-Baixada Santista, ministrando os módulos de Fisiologia do Exercício e Bioquímica do Exercício, imunologia do exercício e Nutrição aplicada à Educação Física. Fez estágio de pós-doutorado no Departamento de Psicobiologia da UNIFESP-São Paulo investigando o papel das citocinas na regulação do sono após o exercício físico. Sua linha de pesquisa é direcionada para a compreensão dos efeitos do exercício físico sobre a resposta do Sistema Imunológico e nas interações neuroimunoendócrinas para a promoção da saúde, em quadros patológicos e em condições de altitude/hipóxia elevada.

José Roberto Moreira de Azevedo, Departamento de Educação Física-I.B./UNESP, Rio Claro, SP

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1978), mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Estadual de Campinas (1987) e doutorado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Atualmente é professor titular professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Endócrino Metabólica, atuando principalmente nos seguintes temas: creatina, rato, exercício anaeróbio, ascorbato atividade física glicogênio hepático rat, ácido ascórbico adrenal ratos exercitados, lactato sangue rato exercício sobrecarga e diabetes.

Renato Andreotti, Pesquisador da CNPG/EMBRAPA-Campo Grande-MS.

Possui graduação em Medicina Veterinaria - pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Departamento de Ciências Agrárias (1982), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade Federal de São Paulo (1992) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade Federal de São Paulo (2002) com bolsa sanduíche realizada nos Estados Unidos, na University of Wisconsin-Madison, realizou pós-doutorado no laboratório da ARS/USDA em Kerrville,Texas, Estados Unidos (2009/2010). Atualmente é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no CNPGC, Campo Grande, atua na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul como professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e do Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias. Mantem parceria com o laboratório da ARS/USDA em Kerrville,Texas, Estados Unidos; com a Universidade de Queensland, em Brisbane, Austrália; com a Universidade Técnica de Lisboa, Portugal e com a Universidade de Makarere em Uganda. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes tema: Eco-epidemiologia, diagnóstico e controle de parasitas com importância sanitária/econômica.

Marília Mantovani SampaioBarros, Departamento de Fisiologia e Biofísica-I.B.-UNICAMP, Campinas, SP

Possui Graduação em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1987), Mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e Doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é Professora Doutora I da Universidade Metodista de Piracicaba. Tem experiência em Fisioterapia, com ênfase nas áreas de Fisioterapia Aplicada à Reumatologia e à Geriatria.

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