Ciência, ciências. As representações na Educação Física.

Ciência, ciências. As representações na Educação Física.

Autores

  • Leila Marrach Basto de Albuquerque Professora do Departamento de Educação Física, UNESP – Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6607

Palavras-chave:

Representação. Educação Física. Sociologia da Ciência.

Resumo

As transformações da ciência, ao longo da sua história, acarretaram transformações das visões sobre a sua natureza. Presentemente, não há univocidade, sobre o que é ciência. Este artigo procurou descrever as representações da ciência entre os professores universitários de Educação Física. Como campo de conhecimento, a Educação Física afigura-se objeto privilegiado, já que nela convivem profissionais formados em escolas e tradições diversas. Optou-se por uma amostra intencional de 3 professores ligados à área de humanas e 3 ligados na área de biológicas. Os dados foram coletados através de entrevistas e analisados a partir do referencial teórico da Sociologia da Ciência. Os resultados mostraram múltiplas representações da ciência, coerentes com a área de conhecimento dos dois grupos. Compartilham, contudo, os objetivos intervencionistas da ciência na implementação de uma prática mais adequada ou na solução dos seus problemas. Sendo esse um aspecto fundacional da Ciência da Motricidade Humana, é alimentado na universidade como legitimação social.

Biografia do Autor

Leila Marrach Basto de Albuquerque, Professora do Departamento de Educação Física, UNESP – Rio Claro, SP

possui graduação em Licenciatura em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro (UNESP), Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora assistente doutor na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e coordena o Grupo de Trabalho "Religião e Ciência: tensão, diálogo e experimentações" da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR) e da Sociedade Brasileira de História da Ciência. Tem experiência na área da Sociologia, com ênfase em Sociologia da Ciência e Sociologia da Religião investigando principalmente os seguintes temas: contracultura, medicinas alternativas, novos movimentos religiosos e corporeidades.

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