Potência aeróbica máxima, frequência cardíaca e capacidade vital em ambientes normo e hiperbárico

Potência aeróbica máxima, frequência cardíaca e capacidade vital em ambientes normo e hiperbárico

Autores

  • Carlos Alberto Moreira Professor de Fisiologia do Exercício e Neurofisiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Castelo Branco (UCB e Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5016/8740

Resumo

Desde a antiguidade, o homem se deslumbra com o mundo submarino. Através da história, tanto a humanidade em geral como alguns homens de espírito aventureiro, buscavam descobrir nas profundezas dos oceanos o sentimento que o mar exerce sobre cada um e sobre a espécie em geral. Partindo desta constatação, propõe-se nesta dissertação verificar variáveis fisiológicas. Revisando a literatura sobre o presente estudo, levantaram-se vários tratados, especificando as reações e adaptações tanto fisiológicas quanto comportamentais ocorridas no organismo durante a imersão. Seguiu-se o modelo da pesquisa descritiva do tipo Survey, onde participam mergulhadores da Marinha do Brasil, do sexo masculino, participantes de atividades físicas, num total de 9, com média da idade de x= 28 ± 4,3 anos, peso 76,7 ± 8,32 Kg e estatura 173,8 ± 6,33 cm. Todos foram submetidos à avaliação de vários parâmetros fisiológicos determinados para o estudo ao nível do mar (ambiente normobárico) e aos 18 metros de profundidade (ambiente hiperbárico), pressurizados em câmara hiperbárica, sendo verificadas as variáveis propostas em exercício. A amostra foi homogeneizada através do cálculo de percentual de gordura, da perimetria e testes neuromotores de performance. Os resultados são analisados no nível de significância p<0.05, estabelecido como parâmetro neste estudo. A frequência cardíaca p= 0,1468 > 0,05, denota não existir diferença significativa entre os ambientes verificados. O consumo máximo de oxigênio p=0,00013 < 0,05, e a capacidade vital p=0,00126 < 0,05, denotam existir diferenças significativas entre os ambientes. Finalmente, através dos dados obtidos, concluiu-se que o ambiente influência diretamente o consumo de oxigênio e a capacidade vital. Quanto a frequência cardíaca, contatou-se influencia direta provocada pela intensidade e duração do protocolo de exercício aplicado independente do ambiente. Isso comprova a importância de conhecer as reações fisiológicas avaliadas e revisadas na literatura como componentes essências da performance, confirmando a necessidade de criar programas de treinamento físico adequados aos mergulhadores.

Downloads

Edição

Seção

Summary
Loading...