Efeito do intervalo de recuperação nas respostas cardiovasculares pós-exercício de força

Efeito do intervalo de recuperação nas respostas cardiovasculares pós-exercício de força

Authors

  • Aluísio Andrade Lima Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE
  • Cláudia Lúcia Forjaz Departamento de Biodinâmica do Movimento do Corpo Humano, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, SP
  • Gleyson Queiroz Silva Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE
  • Ana Paula Lima Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE
  • Ozeas Lima Filho Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE
  • Crivaldo Gomes Junior Centro de Educação Física e Esporte, Universidade Estadual de Londrina, PR
  • Raphael Mendes Ritti-Dias Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

DOI:

https://doi.org/10.5016/5053

Keywords:

Exercício de força. Hipotensão pós-exercício. Intervalo de recuperação. Pressão arterial. Respostas cardiovasculares.

Abstract

Objetivo: Analisar o efeito agudo do intervalo de recuperação na resposta cardiovascular após o exercício de força. Métodos: Vinte homens jovens (23,9 ± 0,7 anos) e com índice de massa corporal normal (23,8 ± 0,5 kg/m²) realizaram duas sessões experimentais em ordem randômica: exercício de força com 30 segundos (I30) e com 90 segundos (I90) de intervalo de recuperação entre séries. As sessões incluíram cinco exercícios com 50% de uma repetição máxima. Antes e 24 horas após as sessões experimentais, pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e duplo produto (DP) foram obtidos. Resultados: A resposta da PAS, PAD e DP foi similar entre os grupos (p>0,05), enquanto a FC após a I30 foi significantemente maior que a I90 (p<0,01) na primeira hora pós-exercício. As respostas cardiovasculares durante as 24 horas foram similares entre as sessões (p>0,05). Conclusão: Diferentes intervalos de recuperação não promoveram hipotensão pós-exercício, entretanto, um curto intervalo de recuperação aumentou a FC por uma hora pós-exercício. Além disso, nas 24 horas seguintes as respostas foram similares entre os grupos.

Author Biographies

Aluísio Andrade Lima, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

Mestrando do Programa associado de Pós-graduação em Educação Física da Universidade de Pernambuco/Universidade Federal da Paraíba. Foi bolsista de iniciação científica pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco e monitor da disciplina de socorros de urgência ministrada à turmas de Educação Física. Atualmente é integrante do Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde (UPE) e do Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e a Saúde (UFPB). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em exercício físico e saúde, atuando principalmente com exercício físico e doenças.

Cláudia Lúcia Forjaz, Departamento de Biodinâmica do Movimento do Corpo Humano, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, SP

Atualmente, coordena o Laboratório de Hemodinâmica da Atividade Motora (LAHAM-EFEUSP), o programa de extensão comunitária denominado "Projeto Exercício e Coração", e a área de Biodinâmica do Movimento Humano do Curso de Pós-Graduação em Educação Física. Externamente à EEFEUSP, é membro do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Hipertensão e também Diretora do Departamento de Atividade Física dassa Sociedade. É parecerista de periódicos nacionais e internacionais e consultadora de agências de fomento. Pesquisa na área de Fisiologia do Exercício (efeitos agudos e crônicos dos exercícios aeróbicos e resistidos), aplicada a sujeitos saudáveis (jovens e idosos) e a portadores de Doenças Crônicas (hipertensão, doença arterial periférica, entre outras). Aborda os seguintes temas: exercício aeróbico, exercício resistido, treinamento aeróbico, treinamento resistido, função cardiovascular, hemodinâmica, modulação autonômica, função vasodilatadora. Os projetos são financiados por agências de fomento à pesquisa (FAPESP e CNPq) e à extensão (Fundo de Exetensão da USP).

Gleyson Queiroz Silva, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

Graduando do curso de Bacharelado da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade de Pernambuco (UPE). Foi bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE). Atualmente é integrante do Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde da Universidade de Pernambuco (GPES/UPE). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em exercício físico e saúde, atuando principalmente com execício físico e doenças cardiovasculares (Efeitos agudos e crônicos do exercício de força no sistema cardiovascular).

Ana Paula Lima, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

Graduação em andamento em Educação Fisica - Bacharelado. Escola Superior de Educação Fisica - UPE.

Ozeas Lima Filho, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

graduando em Educação Física pela Escola Superior de Edução Física da Universidade de Pernambuco. Fez graduação sanduíche na California State University at Long Beach, CA, EUA (2010). É membro do Grupo de Pesquisa em Estilos de Vida e Saúde (GPES).

Crivaldo Gomes Junior, Centro de Educação Física e Esporte, Universidade Estadual de Londrina, PR

Educação Física pela Universidade de Taubaté, concluiu o mestrado e o doutorado pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Realizou estágio pós-doutoral pela Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (UPE). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina. Ministra a disciplina Prescrição e orientação de exercícios físicos e pesquisa na área da fisiologia, com ênfase em fisiologia do exercício, doenças cardiovasculares e saúde da mulher. Aborda os seguintes temas: exercício físico, doenças crônicas não transmissíveis, climatério e risco cardiovascular.

Raphael Mendes Ritti-Dias, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE

graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina e doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor adjunto da Universidade de Pernambuco, líder do Grupo de Pesquisa em Hemodinâmica e Metabolismo do Exercício (UPE) e membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição e Exercício (UEL) e do Laboratório de Hemodinâmica da Atividade Motora (USP). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em exercício e doenças cardiovasculares. No seu curriculo os termos mais frequentes são: doença arterial periférica, risco cardiovascular e treinamento de força.

Published

2013-04-11

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