Depressão no Idoso: Diagnóstico, Tratamento e Benefícios da Atividade Física

Depressão no Idoso: Diagnóstico, Tratamento e Benefícios da Atividade Física

Authors

  • Florindo Stella Departamento de Educação, Instituto de Biociências, Unesp Rio Claro, SP
  • Sebastião Gobbi Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP
  • Danilla Icassatti Corazza Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP
  • José Luiz Riani Costa Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/6473

Keywords:

Depressão. Idoso. Atividade física. Saúde mental. Qualidade de vida.

Abstract

A depressão constitui enfermidade mental freqüente no idoso, comprometendo intensamente sua qualidade de vida, sendo considerada fator de risco para processos demenciais. É uma condição que coloca em risco a vida, sobretudo daqueles que têm alguma doença crônico-degenerativa ou incapacitante, pois há uma influência recíproca na evolução clínica do paciente. As estratégias de tratamento mais utilizadas são psicoterapia, intervenção medicamentosa e exercício físico. A atividade física, quando regular e bem planejada, contribui para a minimização do sofrimento psíquico do idoso deprimido, além de oferecer oportunidade de envolvimento psicossocial, elevação da auto-estima, implementação das funções cognitivas, com saída do quadro depressivo e menores taxas de recaída. Uma das vantagens do exercício físico é o efeito positivo também na prevenção e tratamento de outros agravos comuns nas pessoas idosas. Propõe-se que as administrações municipais organizem programas de atividade física, além da inclusão exercícios físicos nas programações dos Grupos de Terceira Idade

Author Biographies

Florindo Stella, Departamento de Educação, Instituto de Biociências, Unesp Rio Claro, SP

Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas, graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Psicologia da Saúde pela Universidade Estadual de Campinas, doutorado em Psiquiatria pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Neurologia pela Universidade Estadual de Campinas. Estágios na áera de Neuropsiquiatria Geriátrica na McGill University of Montréal, Canadá. Atualmente é Professor Livre Docente na Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Câmpus de Rio Claro, com área de pesquisa voltada para neuropsiquiatria geriátarica e motricidade humana. É coordenador do Ambulatório de Psiquiatria Geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, em convênio com o CRUESP. É pesquisador do Laboratório de Neurociências - LIM 27, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem atuado na área de neurociências, neuropsiquiatria e neuropsicologia aplicadas a temas como: doença de Alzheimer, demência na doença de Parkinson, demência com corpúsculos de Lewy, demência frontotemporal, apatia e depressão no idoso, com associação com programas de intervenção motora.

Sebastião Gobbi, Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP

Possui graduação como Instrutor de Educação Física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo (1975), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1987), doutorado em Kinesiology - University of Waterloo (1996) e livre-docência pela UNESP (2004). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) em Rio Claro - SP, desenvolvendo atividades: a) de ensino na graduação e pós-graduação; b) de extensão como coordenador dos projetos Núcleo UNESP-UNATI, Atividade Física para a Terceira Idade Idosos (PROFIT), Atividade Física para para pacientes com doenças de Alzheimer ou de Parkinson; c) de pesquisa como coordenador do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE) desenvolvendo projetos na linha de Atividade Física e Saúde, particularmente sobre a relação atividade física x doenças crônicas x capacidade funcional x envelhecimento. É bolsista de produtividade do CNPq.

Danilla Icassatti Corazza, Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP

Graduada em Licenciatura Em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Rio Claro-SP)(2001) Mestra em Ciências da Motricidade, na linha de pesquisa em Atividade Física e Saúde (Envelhecimento) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2005 (UNESP). Atualmente é aluna de Doutorado, na área de Biodinâmica da Motricidade Humana, UNESP/Rio Claro/SP. No período de março de 2006 a 2009, atuou como docente em Santiago-Chile, na Universidad Autonoma de Chile (UAS) e Professora responsavel do Grupo de Terceira Idade da "Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación" (UMCE- DEFDER), sendo Professora no curso de graduação em Educação Física e na pós-graduação, no curso de Mestrado semipresencial - "Magíster en Educación Motriz y Salud en el Adulto Mayor", na mesma instituição. Como pesquisadora atua na área de atividade física e idosos, principalmente com idosos institucionalizados, cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer, sintomas depressivos e as relações com a atividade física e capacidade funcional.

José Luiz Riani Costa, Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, Unesp, Rio Claro, SP

possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1977), mestrado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (1983) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é Diretor de Programa do Ministério da Saúde e Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Políticas Públicas Municipais Voltadas à População Idosa, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade física, idosos, gestão

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