A influência da torcida na performance de jogadores brasileiros de Futsal: um viés da Psicologia do Esporte

A influência da torcida na performance de jogadores brasileiros de Futsal: um viés da Psicologia do Esporte

Autores

  • José Mário Couto Junior Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP
  • Ricardo Macedo Moreno Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP
  • Aerte Ferrari de Souza Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP
  • Monica Maria Silva Prado Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP
  • Afonso Antonio Machado Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

DOI:

https://doi.org/10.5016/1279

Palavras-chave:

Torcida. Auto-eficácia. Performance. Futsal. Psicologia do Esporte.

Resumo

A torcida pode exercer uma influência importante no desempenho do atleta, em alguns momentos ela pode agir como um fator motivador e em outros como estressor, dependendo de fatores relacionados ao indivíduo e à situação. O artigo teve o objetivo de investigar como os atletas percebiam a presença da torcida no Futsal, as conseqüências para a performance e o papel da auto-eficácia nesse processo. Utilizamos a metodologia qualitativa, tendo como técnica, o questionário com perguntas abertas. Doze atletas de futsal do sexo masculino de idade de 18 a 26 anos responderam ao questionário. Posteriormente, foi realizada a análise dos dados por categorização. Tanto a torcida a favor quanto a contra, atuam de forma positiva no rendimento da maioria dos atletas. A torcida contra aumentou em muitos a vontade de vencer, também aumentou a pressão. As reações qualitativas a favor da torcida (apoio e incentivo) mostraram que podem trazer muitos benefícios aos jogadores, principalmente por aumentar a motivação dos jogadores. A auto-eficácia moldou a avaliação que os atletas faziam da presença da torcida em suas performances, permitindo aos atletas com maior auto-eficácia, atuar de forma mais segura e eficiente, independendo da forma de manifestação da torcida.

Biografia do Autor

José Mário Couto Junior, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Treinamento de Futebolistas e Psicologia Esporte, atuando principalmente nos seguintes temas: futebol, atividade física generalizada, fisiologia do exercício, recreação e lazer. http://lattes.cnpq.br/2478156427949796

Ricardo Macedo Moreno, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

Atualmente é membro do LEPESPE (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Estados emocionais e movimento humano, atuando principalmente nos seguintes temas: estados emocionais, psicologia do esporte, competição esportiva, treinamento esportivo e atividade física. http://lattes.cnpq.br/4847519225007912

Aerte Ferrari de Souza, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

Tem experiência na área de Educação Física, Psicologia Organizacional, com ênfase em Psicologa Esportiva e Recreção. http://lattes.cnpq.br/4824827515912013

Monica Maria Silva Prado, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

2005-Graduação em Bacharel em Educação Física. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, UNESP, Brasil. http://lattes.cnpq.br/9405153544402039

Afonso Antonio Machado, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte do Departamento de Educação Física/UNESP Rio Claro, SP

Professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP/ Rio Claro. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Estados Emocionais, atuando principalmente nos seguintes temas: estados emocionais, psicologia do esporte, interferências externas no esporte, identidade psicológica do esportista e lesões psicológicas esportivas. Coordena o LEPESPE (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte) e é presidente da SOBRAPE (Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte). http://lattes.cnpq.br/9998824647536109

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Publicado

2008-07-23

Edição

Seção

Artigo Original
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