Métodos de quantificação de carga de treinamento em exercício realizado no máximo estado estável de lactato. doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n2p311

Métodos de quantificação de carga de treinamento em exercício realizado no máximo estado estável de lactato. doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n2p311

Autores

  • Fábio Yuzo Nakamura Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR
  • Lúcio Flávio Soares-Caldeira Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR
  • Nilo Massaru Okuno Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
  • Alexandre Moreira Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
  • Herbert Gustavo Simões Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n2p311

Palavras-chave:

Educação Física. Esporte.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar e correlacionar as estimativas de impulso de treinamento (TRIMP) propostos por Banister (TRIMPBanister), Stagno (TRIMPStagno) e Manzi (TRIMPManzi). Os participantes foram submetidos a um teste progressivo em cicloergômetro, com registro da freqüência cardíaca e da concentração de lactato sanguíneo. Em uma segunda ocasião, realizaram 30 min. de exercício na intensidade correspondente ao máximo estado estável de lactato, a partir do qual foram calculados o TRIMPBanister, TRIMPStagno e TRIMPManzi. Os valores médios de TRIMPBanister (56,5 ± 8,2 u.a.) e TRIMPStagno (51,2 ± 12,4 u.a.) não diferiram entre si (P > 0,05) e foram altamente correlacionados (r = 0,90), com boa concordância, ou seja, viés reduzido e limites de concordância relativamente estreitos. O TRIMPStagno e TRIMPManzi (73,4 ± 17,6 u.a.) apresentarem alta correlação (r = 0,93), mas com diferença significantes entre eles; ainda, se mostraram pouco concordantes. As estimativas de TRIMPBanister e TRIMPManzi não foram diferentes (P = 0,06) e apresentaram alta correlação (r = 0,82), com baixa concordância. Assim, conclui-se que os métodos de TRIMP não são equivalentes. Na prática, parece ser prudente monitorar o processo de treinamento assumindo apenas uma das estimativas.

Biografia do Autor

Fábio Yuzo Nakamura, Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR

Fábio Yuzo Nakamura concluiu o curso de Bacharelado em Esporte, pela USP, em 1998. Obteve título de doutor em Ciências da Motricidade pela UNESP - Rio Claro, em 2005. Atualmente, é professor adjunto do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina. Ministra a disciplina de Bases Biodinâmicas da Atividade Motora no curso de Bacharelado em Educação Física. Atua como orientador no Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UEM/UEL. Lidera o Grupo de Estudo das Adaptações Fisiológicas ao Treinamento (GEAFIT). Atua como consultor da Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano (Editor de Seção), Revista da Educação Física/UEM, Motriz, Revista Brasileira de Fisioterapia, Science & Sports, Journal of Diabetes (editada a partir de 2009), European Journal of Applied Physiology, International Journal of Sports Medicine e Journal of Sports Sciences. Possui publicações na área de Fisiologia do Exercício, com ênfase em temas como potência crítica, esforço percebido, variabilidade da freqüência cardíaca, e treinamento no esporte. Desde 2008, é bolsista Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, nível 2. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6741068029044612

Lúcio Flávio Soares-Caldeira, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR

Lúcio Flávio Soares Caldeira concluiu a graduação em Educação Física (Licenciatura Plena) pela Universidade Estadual de Londrina em 2004. Atualmente é mestre em Educação Física formado pelo programa de Pós-Graduação de Educação Física Stricto Sensu UEL/UEM sob orientação do Professor Dr. Fábio Yuzo Nakamura. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0940116628104330 Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4777912P6

Nilo Massaru Okuno, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

possui graduação em Licenciatura Em Educação Física e mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (2007). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4921169330181659

Alexandre Moreira, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

Professor Doutor do Departamento de Esporte, da Escola de Educação Física e Esporte, da Universidade de São Paulo (USP). Orientador do programa de Mestrado da EEFE/USP, desde maio de 2008. Doutor em Educação Física, na área de Ciência do Desporto pela Universidade Estadual de Campinas (2006), Mestre em Educação Física, na área de Ciência do Desporto pela Universidade Estadual de Campinas (2002), graduado em Educação Física pela Unisa (1989). Tem experiência na área de Educação Física e Esporte, atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento esportivo, periodização do treinamento, treinamento de força, controle do treinamento, respostas da imunoglobulina A em atletas de diferentes modalidades esportivas, basquetebol. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5655930868903498

Herbert Gustavo Simões, Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF

Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994), Mestre em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1997), Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (2002) com Doutorado "Sanduíche" em "Exercise Physiology" durante estágio na "Florida State University" (2000). Atualmente é Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília. Tem experiência na área de Fisiologia Humana Geral e Fisiologia do Exercício, com ênfase em Avaliação Funcional e Respostas Glicêmicas e Hemodinâmicas ao Exercício. Atua principalmente nos seguintes temas: efeitos hipotensores e hipoglicemiantes do exercício; avaliação funcional a partir da resposta do lactato sanguíneo, glicemia e variáveis ventilatórias em atletas e indivíduos saudáveis não-atletas, bem como em diabéticos e hipertensos. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8009374693903397

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Publicado

2017-01-20

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Seção

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