Inclusão: Culturas, políticas e práticas na formação de professores de Educação Física da UFRJ. <br> doi: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n3p808
DOI:
https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n3p808Palavras-chave:
Inclusão em educação. Culturas, políticas e práticas. Formação docente. Educação Física.Resumo
A presente pesquisa teve o intuito de investigar a formação dos licenciandos do curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro com relação à Inclusão em Educação, tendo como referencial de análise e discussão a estrutura conceitual sobre Inclusão, compreendida em três dimensões: a criação de culturas, o desenvolvimento de políticas e a orquestração de práticas inclusivas, baseada na perspectiva teórica de Booth & Ainscow (2002) e Santos (2003a). Para alcançarmos esse objetivo, nos guiamos por três objetivos específicos: (1) investigar a concepção de licenciandos e docentes do curso de Educação Física da citada Instituição, sobre Inclusão em Educação, e analisar as possíveis implicações dessas concepções sobre a formação do licenciando; (2) analisar as ementas das disciplinas, observando se e como a inclusão, tal como definimos, é tratada durante a formação do licenciando e (3) analisar a formação desses professores tendo como referencial parâmetros de culturas, políticas e práticas de inclusão em educação, conforme pressupõe a estrutura conceitual de Inclusão aqui adotada. A investigação se deu através das seguintes técnicas e instrumentos de coleta de dados: a análise documental, para a qual usamos as ementas das trinta e sete disciplinas obrigatórias do curso; o grupo focal, em cuja análise usamos as transcrições dos encontros com os licenciandos; e as entrevistas com os docentes do curso, devidamente transcritas. Recorremos à Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) para tratar os dados, e utilizando as técnicas e instrumentos escolhidos, triangulamos os dados. Os resultados mostraram que, no que tange à Inclusão em Educação, a formação dos licenciandos em Educação Física da UFRJ é voltada majoritariamente à dimensão da orquestração de práticas de inclusão, marcada pela ênfase no rendimento físico e nas técnicas, e pouca preocupação com a prática reflexiva. A pesquisa mostra ainda que docentes e licenciandos reconhecem a falta de envolvimento das pessoas que habitam a instituição, mas apontam também para um desejo de maior comprometimento, de parte a parte. Considerar essas pessoas que constroem e reconstroem a cada dia a história e trajetória dessa instituição para que possam ser respeitados e valorizados, parece ser um passo importante a ser dado.Downloads
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