Efeitos do treinamento físico no IGF-I hepático em ratos diabéticos experimentais

Efeitos do treinamento físico no IGF-I hepático em ratos diabéticos experimentais

Autores

  • José Alexandre Curiacos de Almeida Leme Departamento de Educação Física - Unesp Rio Claro, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5016/629

Palavras-chave:

Diabetes. Fígado. IGF. Treinamento Físico.

Resumo

Para investigar os efeitos do treinamento físico aeróbio nas concentrações de IGF-I em ratos diabéticos, ratos wistar foram distribuídos em quatro grupos: controle sedentário, controle treinado, diabético sedentário e diabético treinado. O diabetes foi induzido por aloxana (32 mg/kg) e o protocolo de treinamento consistiu de natação 1 hora/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas e suportando 5% do peso corporal. Durante o período experimental foram registrados semanalmente o peso, ingestão de água e comida. Na 7ª semana foram determinadas a glicemia e insulinemia em jejum para cálculo do índice Homa. Ao final deste período, os ratos foram sacrificados e o sangue foi coletado para determinação da glicose, insulina, albumina, triglicerídeos séricos e hematócrito. Amostras dos músculos gastrocnêmio e sóleo foram coletadas para determinação do glicogênio. Amostras do miocárdio foram utilizadas para determinar glicogênio e triglicerídeos e do fígado para determinar as concentrações de glicogênio, triglicerídeos, proteína, DNA e IGF-I. O diabetes aumentou a glicemia em jejum e em estado alimentado, triglicerídemia, glicogênio e triglicerídeos cardíacos além do DNA hepático. A doença ainda reduziu insulinemia em jejum e em estado alimentado, razão proteína/DNA hepática e concentrações de IGF-I no sangue e fígado. O protocolo de treinamento físico reduziu nos animais diabéticos a glicemia em jejum e em estado alimentado, trigliceridemia, glicogênio e triglicerídeos cardíaco além do DNA hepático. O treinamento, por outro lado, aumentou glicogênio muscular e recuperou a razão proteína/DNA hepático e IGF-I hepático e sérico nos animais diabéticos. Em conclusão, treinamento físico moderado melhora as condições metabólicas e endócrinas, particularmente no eixo GH-IGF, em ratos diabéticos.

Biografia do Autor

José Alexandre Curiacos de Almeida Leme, Departamento de Educação Física - Unesp Rio Claro, SP, Brasil

possui graduação em Bacharelado em Educacao Fisica e mestrado em Ciencias da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. http://lattes.cnpq.br/1136643463950973

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Publicado

2007-10-23

Edição

Seção

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