COSMOS E LOCUS: DOS SIGNIFICADOS DA CIDADANIA PLANETÁRIA À CONSTRUÇÃO DE MITOS POSITIVOS DO COTIDIANO NO DISCURSO DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA AMBIENTAL

Resumo

RESUMO Há algum tempo é possível testemunhar o eco de um novo paradigma nos campos da Ecologia e da Educação Ambiental. Ele deriva de uma ruptura epistemológica contracenada pela física contemporânea e por seu diálogo com uma vertente filosófica permissiva de influências do pensamento oriental. Na esteira dessa nova condição, o imaginário ganha espaço e é desenhado no novo contexto como o que aqui denominamos como mito cósmico, identificado com termos como cidadania planetária, pensamento holístico, experiência cósmica, etc. No presente trabalho, fazemos uma análise dos significados dessa construção imaginária à educação estética ambiental e refletimos sobre suas possíveis limitações, o que nos permite sugerir a construção de mitos positivos identificáveis com a concretude cotidiana como caminho para a estesia. Para o desenvolvimento dessas reflexões, partimos de uma explanação geral sobre o imaginário, contextualizamos a origem e impacto do imaginário cósmico na educação ambiental e tratamos, finalmente, dos fundamentos da educação estética ambiental e do potencial do imaginário como motivador do alcance de suas metas. Palavras-chave: Educação Ambiental. Educação Estética. Imaginário. Mito Cósmico. Cidadania Planetária. Experiência Estética. ABSTRACT Since some time, is possible to view the echo of a new paradigm in the fields of Ecology and Environmental Education. It comes from a break epistemological originated by contemporary physics and its dialogue with a permissive philosophical strand with influences of Eastern thought. In the brand of this new condition, the imaginary gains space and is designed in the new context, we call here as cosmic myth, identified by terms such as global citizenship, holistic thinking, cosmic experience, and so on. In this work, we do an analysis of the meanings of this imaginary construction to the environmental and aesthetic education to reflect on their possible limitations, which allows us to suggest the construction of positive myths identifiable with the daily concreteness as a way to aesthetic experience. For the development of these reflections, we started from a general explanation on the imaginary, contextualizing the origin and impact of cosmic imaginary in the environmental education and, finally, the pleas of environmental and aesthetic education and the potential of the imaginary as motivating the scope of its goals. Key words: Environmental Education. Aesthetic Education. Imaginary. Cosmic Myth. Global Citizenship. Aesthetic Experience.