TRATAMENTO DE VINHAÇA EM REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE E MANTA DE LODO (UASB)

Autores

  • Odair José MACHADO Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Flavio Bentes FREIRE Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Palavras-chave:

Cana-de-açúcar. Vinhaça. UASB. Remoção de Matéria Orgânica. DQO. Processos Anaeróbios.

Resumo

Neste trabalho avaliou-se o uso de tratamento anaeróbio da vinhaça por um reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB) em escala de bancada (1L de volume), especificamente na remoção de DQO durante 50 dias. O reator foi mantido em temperatura constante A caracterização da vinhaça bruta apresentou concentrações de 55000 mgDQO/L de matéria orgânica, 140 mg/L de nitrogênio total e pH de 3,8. O monitoramento do reator foi feito determinando-se a demanda química de oxigênio (DQO) e pH de amostras do afluente e do efluente. O reator UASB foi inoculado com lodo proveniente de um reator RALF, da estação de tratamento de esgoto sanitário da SANEPAR, unidade de Umuarama (PR). A operação do reator foi dividida em três fases: Fase I – vazão de 1,2 L/d e TDH de 20h durante 20 dias; Fase II – vazão de 1,2 L/d e TDH de 20h durante 21 dias; Fase III – vazão de 0,6 L/d e TDH de 40 h durante 5 dias. Optou-se em dar a partida no reator usando vinhaça “in natura” na Fase I e diluída nas Fases II e III com cargas orgânicas de 66,00 gDQO/d, 1,92 gDQO/d e 0,6 gDQO/d, respectivamente. O tempo de operação do reator foi de 48 dias, dividido nas três fases citadas, com tempo de detenção hidráulica médio de 20 h. A opção por já se iniciar a operação do reator com a vinhaça bruta, sem qualquer alteração, partiu da estratégia de implementar as condições mais adversas. As eficiências de remoção de DQO resultaram em: Fase I - 23%, sendo 40% o valor máximo obtido; Fase II - 30%, sendo 42% o valor máximo; Fase III - 32%, sendo 41% o valor máximo obtido. Diante dos resultados e das circunstâncias operacionais utilizadas, consideradas adversas à atividade biológica, foi possível observar que a eficiência de remoção de DQO foi razoável no reator. Palavras-chave: Cana-de-açúcar. Vinhaça. UASB. Remoção de Matéria Orgânica. DQO. Processos Anaeróbios.

Biografia do Autor

Odair José MACHADO, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Graduado em Tecnologia em Meio Ambiente na Universidade Estadual de Maringá, campus de Umuarama; Especialista em Açúcar e Álcool pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). http://lattes.cnpq.br/5366259395980727 Universidade Estadual de Maringá (UEM) - campus de Umuarama Av. Ângelo Moreira da Fonseca, 1800 - Bairro: Zona VII, CEP: 87506-370 Fone: (44) 36219300; Fax (44) 36219326 Umuarama - Paraná

Flavio Bentes FREIRE, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Professor adjunto do curso de Tecnologia em Meio Ambiente da Universidade Estadual de Maringá (UEM), campus de Umuarama, Paraná. http://lattes.cnpq.br/5516837837393064

Downloads

Publicado

30-08-2009

Como Citar

MACHADO, O. J., & FREIRE, F. B. (2009). TRATAMENTO DE VINHAÇA EM REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE E MANTA DE LODO (UASB). OLAM: Ciência & Tecnologia, (2). Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/olam/article/view/2837