INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE ESGOTO SANITÁRIO UTILIZANDO REATOR EM BATELADA SEQÜENCIAL (RBS) COM BIOMASSA IMOBILIZADA

Autores

  • Helisson Henrique Borsato de ANDRADE Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Eudes José ARANTES Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Karina Querne de CARVALHO Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Fernando Hermes PASSIG Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Cristiane KREUTZ Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palavras-chave:

RBS. Esgoto Sanitário. Nitrificação. Desnitrificação. Biomassa Imobilizada. Pós-tratamento.

Resumo

Sistemas convencionais de tratamento removem a maior parte dos poluentes presentes nos esgotos sanitários, porém, a maioria desses sistemas apresenta dificuldades na redução das concentrações de nitrogênio e fósforo que podem causar sérios danos ao ambiente e a saúde pública. A remoção biológica de nitrogênio pode ser obtida pelo processo de nitrificação seguido de desnitrificação em sistemas com operação em bateladas seqüenciais. Dessa forma, esse artigo procurou avaliar o desempenho de um reator em batelada seqüencial (RBS) com biomassa imobilizada em escala de bancada (10 L) na remoção de nitrogênio do efluente de um reator anaeróbio de leito fluidificado (RALF) tratando esgoto doméstico de Campo Mourão, Paraná. O reator RBS foi operado com ciclo de 5,5 h e mantido em temperatura controlada de 25 °C (etapa I) e 35 °C (etapa II) durante 55 d e 15 d, respectivamente. Com o monitoramento do reator foi possível concluir que a eficiência média na remoção de DQO bruta nas etapas I e II foi de 70% e 90%, respectivamente, demonstrado a influência da temperatura na obtenção de maior eficiência na remoção de matéria orgânica. Houve redução de 28% na concentração média de sólidos totais e de 14% na concentração média de sólidos suspensos totais. O reator RBS apresentou eficiências médias de remoção de nitrogênio amoniacal de 52% na etapa I e de 42% na etapa II. No entanto, notou-se acúmulo de nitrito nas etapas finais do ciclo, que pode estar relacionado a relação C/N de 2,2 verificada na fase de desnitrificação. Não foi verificada concentração de nitrato em qualquer etapa do ciclo durante o monitoramento, indicando a nitrificação parcial no reator.

Biografia do Autor

Helisson Henrique Borsato de ANDRADE, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/2158478848112597

Eudes José ARANTES, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/5368039952110556

Karina Querne de CARVALHO, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; coordenadora do III Curso de Especialização em Gerenciamento e Auditoria Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/8055585859691419

Fernando Hermes PASSIG, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Gerente de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/0839069076248628

Cristiane KREUTZ, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Docente nos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná; Gerente de Relações Empresariais e Comunitárias na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campo Mourão, Paraná. http://lattes.cnpq.br/5168151879842104

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Publicado

30-08-2009

Como Citar

ANDRADE, H. H. B. de, ARANTES, E. J., CARVALHO, K. Q. de, PASSIG, F. H., & KREUTZ, C. (2009). INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE ESGOTO SANITÁRIO UTILIZANDO REATOR EM BATELADA SEQÜENCIAL (RBS) COM BIOMASSA IMOBILIZADA. OLAM: Ciência & Tecnologia, (2). Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/olam/article/view/2842