EXTERNALIDADES DO SANEAMENTO URBANO

Autores

  • Carlos Mello Garcias Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Palavras-chave:

Externalidades do Saneamento. Saneamento. Saneamento Ambiental. Saneamento Básico. Interfaces do Saneamento. Políticas de Saneamento.

Resumo

A concentração do homem em ambientes sensíveis e cada vez mais reduzidos resulta no aumento da densidade populacional, e em uma luta descomunal entre a subsistência do homem e a sustentabilidade no meio no qual ele habita. O desequilíbrio decorrente do excesso do consumo dos recursos naturais produz efeitos indesejáveis e que são por vezes catastróficos: erosão e transporte de sedimentos, carência de água potável, explosões, enchentes, perdas econômicas, insalubridade ambiental, incêndios, poluição e contaminação das águas do solo e do ar, deslizamentos, epidemias, maremotos, furacões, é a natureza cobrando caro seu mau uso. Ainda hoje, metade da população mundial sofre com serviços de água inferior aos observados na Roma antiga. Em Novembro de 2000 as Nações Unidas reportou que mais de 1 bilhão de pessoas não tem acesso à água potável para beber e 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a serviços sanitários adequados. Verificou-se que doenças relativas à água matam entre 10.000 a 20.000 crianças todos os dias, o que se estima corresponder a 60% da mortalidade infantil. O texto apresenta a discussão das questões relativas às interfaces entre os serviços de saneamento: Abastecimento de água significa produção de esgotos domésticos; os resíduos sólidos interferem no funcionamento da drenagem urbana. A ocupação do solo e mau planejamento geram alterações no escoamento das águas de chuva podendo gerar erosão, transporte e sedimentação de solos. Com estas análises, enfatiza a importância do planejamento do saneamento ambiental, considerando todas as variáveis dos serviços e suas inter-relações, bem como, enfatiza a importância das políticas públicas voltadas para a gestão do saneamento urbano.

Biografia do Autor

Carlos Mello Garcias, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

http://lattes.cnpq.br/6180344401571354 Engenheiro Civil, Universidade Federal do Paraná (UFPR) 1975; Mestre em Recursos Hídricos e Saneamento, UFRS, 1987. Doutor em Engenharia Civil, Planejamento e Engenharia Urbana – Universidade de São Paulo (USP), 1992. Diretor do Curso de Engenharia Ambiental e Professor do Programa de Pós-graduação – Mestrado em Gestão Urbana. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba (PR). http://www.pucpr.br/engambiental.

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Publicado

10-02-2008

Como Citar

Garcias, C. M. (2008). EXTERNALIDADES DO SANEAMENTO URBANO. OLAM: Ciência & Tecnologia, 7(1). Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/olam/article/view/889