DA “NATUREZA QUE NOS CERCA” À NATUREZA CERCADA: UMA INTRODUÇÃO AO DEBATE DA CONSERVAÇÃO DE FLORESTAS EM ÁREAS URBANAS
Resumo
RESUMO A forma como os seres humanos se relacionam com a natureza, mais especificamente com as paisagens florestais, tem modificado drasticamente ao longo da história da civilização. Vistas, na Idade Média, como antagônicas à construção humana e à lógica da ordem civilizatória, a percepção das paisagens florestais, na Idade Moderna, oscila entre o estoque de recursos capazes de alavancar o desenvolvimento de algumas regiões e as estruturas capazes de garantir o retorno dos serviços ambientais e da qualidade de vida em áreas urbanas altamente artificializadas. A manutenção dos fragmentos florestais nestas áreas, todavia, esbarram em duas grandes dificuldades: de um lado, a permanência de uma cultura predatória que compromete a integridade dos ecossistemas naturais e a sobrevivência de espécies mais frágeis; de outro lado, processos biocêntricos de conservação que impedem práticas sociais de uso. O objetivo deste artigo é discutir o modelo das Reservas da Biosfera como alternativas adequadas de gestão sustentável aos grandes fragmentos florestais em áreas urbanas, reintroduzindo na sociedade uma cultura em defesa do seu patrimônio natural.Downloads
Publicado
18-07-2014
Como Citar
FIGUEIRÓ, A. S. (2014). DA “NATUREZA QUE NOS CERCA” À NATUREZA CERCADA: UMA INTRODUÇÃO AO DEBATE DA CONSERVAÇÃO DE FLORESTAS EM ÁREAS URBANAS. OLAM: Ciência & Tecnologia, 11(1). Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/olam/article/view/8972
Edição
Seção
ARTIGOS_AUTORES CONVIDADOS