O diálogo na educação ambiental: uma síntese a partir de Martin Buber, David Bohm, William Isaacs e Paulo Freire

Autores

  • Rafael de Araujo Arosa Monteiro Universidade de São Paulo
  • Marcos Sorrentino Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol14.n1.p10-31

Resumo

O diálogo se constitui enquanto importante princípio e objetivo da Educação Ambiental (EA), sendo relevante o aprofundamento de sua compreensão teórica e metodológica. Buscamos nesse artigo apresentar uma síntese, a qual partiu do conceito de existência dialógica de Martin Buber para a proposta de uma espiral dialógica, composta por diferentes caminhos, estando entre eles os grupos de diálogo de David Bohm, também estudados por William Isaacs, e os círculos de cultura de Paulo Freire. A partir disso, realizou-se a união dos elementos existentes em cada caminho em duas categorias, compostas por um conjunto de perguntas-indicadoras, que podem subsidiar o desenvolvimento, execução e avaliação de processos de EA, potencializando o processo dialógico. Ademais, sugere-se um procedimento metodológico baseado nos caminhos supracitados, caracterizado por quatro momentos: codificação; observação da codificação ou escuta genuína; descrição da codificação; “re-admiração” das admirações, observando as sensações corporais e emoções.

Biografia do Autor

Rafael de Araujo Arosa Monteiro, Universidade de São Paulo

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM - USP). Especialista em Educação Ambiental para a Sustentabilidade (Senac - São Paulo) (2015). Possui graduação em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo (2012). Pesquisador da Oca - Laboratório de Educação e Política Ambiental  (ESALQ - USP).

Marcos Sorrentino, Universidade de São Paulo

Coordenador da Oca – Laboratório de Educação e Política Ambiental e Livre Docente Associado no Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP.

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Publicado

2019-11-22

Edição

Seção

Artigos