Ecologia de saberes em farmácias vivas: uma abordagem pela Educação Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.2021-15783Resumo
Diante do desafio de romper hierarquias entre conhecimentos na inserção das plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS), o presente artigo tece reflexões a partir da pergunta “Como a Educação Ambiental pode contribuir para a emergência de saberes silenciados na implementação de farmácias vivas”? Utilizamos como referencial os conceitos de ecologia de saberes e de comunidades interpretativas, ambos cunhados por Boaventura de Souza Santos e sugeridos no Programa Nacional de Formação de Educadores Ambientais (ProFEA). O trabalho indica que processos educadores ambientalistas tem a potencialidade de fomentar uma construção coletiva de conhecimentos sobre plantas medicinais e fitoterapia, contribuindo para a implementação de farmácias vivas.