Educação para o Risco: contribuições da complexidade, da reflexividade e das produções socioambientais

Autores

  • Fernanda da Rocha Carvalho Universidade Federal do ABC
  • Luis David Universidade Federal do ABC
  • Carla Sarmento Santos Universidade Federal do ABC
  • Fabricio Costa Universidade Federal do ABC
  • Gabriel do Prado Cuzziol Universidade Federal do ABC
  • Thiago Ceratti Universidade Federal do ABC
  • Ricardo Chierecci Instituto de Física da Universidade de São Paulo
  • Giselle Watanabe Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.2021-16508

Resumo

Os riscos referem-se a um conjunto de situações que nos afetam, sejam eles locais/cotidianos ou mais globais. Para promover uma formação mais crítica e complexa, capaz de lidar com essas incertezas que nossa sociedade impõe, parece essencial delinear um conjunto de parâmetros que definam uma Educação para o Risco. Para isso, este artigo propõe investigar as principais ideias trazidas pelas pesquisas sobre Educação Ambiental, incluindo alguns referenciais teóricos da complexidade e da reflexividade, para, então, delimitar alguns preceitos que definam uma Educação para o Risco, de forma a situá-la e incorporá-la numa formação mais crítica. Metodologicamente, identificam-se os (i) pressupostos teóricos da complexidade e reflexividade e (ii) os aspectos que contribuem para delinear uma Educação para o Risco nos trabalhos sobre Educação Ambiental da área. Para essa análise, toma-se como referência os pressupostos da Análise Textual Discursiva. Dos resultados, nota-se a quase ausência de uma discussão explícita sobre o risco pelos pesquisadores da área; no entanto, é possível identificar alguns aspectos que podem contribuir na delimitação do conceito, tais como a discussão sobre Educação para o Desenvolvimento Sustentável e a busca por uma formação consciente e próxima da realidade do sujeito, e aproximações envolvendo aspectos dos referenciais teóricos que tratam da complexidade, do decrescimento, e da reflexividade.

Biografia do Autor

Fernanda da Rocha Carvalho, Universidade Federal do ABC

Doutoranda em Ensino e História das Ciências e da Matemática; Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Luis David, Universidade Federal do ABC

Mestrando em Ensino e História das Ciências e Matemática; Centro de Ciências Naturais e Humanas; professor da educação básica; Universidade Federal do ABC (UFABC).

Carla Sarmento Santos, Universidade Federal do ABC

Mestranda em Ensino e História das Ciências e da Matemática; Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC).

Fabricio Costa, Universidade Federal do ABC

Doutorando em Ensino e História das Ciências e Matemática; Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC).

Gabriel do Prado Cuzziol, Universidade Federal do ABC

Mestrando em Ensino e História das Ciências e da Matemática; pesquisador, Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC).

Thiago Ceratti, Universidade Federal do ABC

Mestrando em Ensino e História das Ciências e da Matemática; pesquisador, Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC).

Ricardo Chierecci, Instituto de Física da Universidade de São Paulo

Mestre em Ensino de Ciências (Modalidade Física) pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo.

Giselle Watanabe, Universidade Federal do ABC

Pós doutora pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo e Universidad de Sevilla/ES; professora do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC, Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC (UFABC).

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Publicado

2022-02-02

Edição

Seção

Artigos