A Educação Ambiental no Brasil: marcos legais e implementação curricular

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DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.2023-17629

Resumo

Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, nossa relação predatória com o meio ambiente vem se agravando, levando à extinção dos recursos naturais e a graves problemas de poluição. Diante desse cenário, a partir da década de 1950, houve muitas discussões, negociações, e grandes avanços foram conquistados no sentido de propor soluções para minimizar esses impactos. Um novo conceito de desenvolvimento econômico aliado à percepção de que a solução para os problemas ambientais está na educação moldaram a legislação ambiental no final do século XX. Esta pesquisa traz um panorama histórico das origens e consolidação da educação ambiental no Brasil e no mundo, desde as primeiras reflexões sobre a relação entre os humanos e o meio ambiente, passando pelas resoluções firmadas nas principais conferências internacionais, até sua concretização legal no Brasil, incluindo a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), de 1981; a Constituição Federal, de 1988; o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), de 1994; a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), de 1999, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental (DCNEA), de 2012. Através dessa revisão bibliográfica e documental, são apresentados os fundamentos da educação ambiental e discutidos os desafios para a sua implementação nos currículos das instituições de ensino brasileiras.

Biografia do Autor

Mariana Guenther, Universidade de Pernambuco

Professora Associada da Universidade de Pernambuco (UPE). Docente Permanente do Programa de Pós Graduação em Saúde e Desenvolvimento Socioambiental da UPE e do Mestrado Profissional em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável da UPE. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Educação Ambiental e Comunicação da Ciência (NUPEAC).

 

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Publicado

2023-12-15