Este ensaio apresenta a crise ambiental como um resultado do modo devida da sociedade capitalista, que abrange os três “registros ecológicos”que constituem o ser humano: o do ambiente, o social e o dasubjetividade, tal como é entendido por Félix Guattari. Realiza umareflexão acerca das possibilidades do discurso sobre a problemáticaambiental no contexto da produção do conhecimento na modernidade, apartir dos conceitos de discurso, disciplina, saber, verdade e poder desenvolvidospor Michel Foucault. Diante desses referenciais, apresenta algumasobservações sobre a transversalidade do tema meio ambiente na educação,tal como foi adotada pelo MEC, indicando algumas impossibilidades dessaproposta. Por fim, propõe o conceito de Estado e máquina de guerra deDeleuze e Guattari para pensar algumas possibilidades para a educaçãoambiental.