Para se entender a interação humano-meio na pós-modernidade, devemosdesenvolver teorias relacionadas às noções de sistema, do corpo, das significações,buscando a verdade (ciência) e o bem (filosofia), procurando investir numa energiamoral. A Modernidade, símbolo do domínio da natureza por uma ciênciamatematizante que se pretende universal, sofre desconstrução por uma Pós-Modernidade, mesmo que tal idéia se mantenha ainda fluídica, na intenção de seabarcar multiplicidade, imprevisibilidade, multidimensionalidade temporal,complexidade etc. Assim, indagamos: há no debate Modernidade X Pós-Modernidade, se pertinente, uma unidade metodológica que daria conta da EducaçãoAmbiental ou mesmo de uma Ciência Ambiental? Por ser multintertransdisciplinar epelo fato de ocorrer divergências metodológicas nas ciências, seria possível apoiaruma multiplicidade, situando-a como abertura a uma nova visão de mundo que sepretende igualitária, justa, democrática? Perante os discursos epistemológicos: comonos posicionarmos para a recriação de valores ou propostas da Educação Ambiental emnossa realidade? Eis algumas das perguntas que este texto levanta, mas está longe deresponder às mesmas.