A crise planetária atual gera uma demanda de reivindicações deconhecimentos e de intervenções que anunciam uma nova ordem. A educação,neste contexto, precisa fortalecer a construção de uma sociedade que seja guiadapara compreender e sustentar nossa finalidade terrestre. Este cenário fundamentao presente texto para refletir sobre a intencionalidade e o alcance das ações sociaisdesenvolvidas por entidades não governamentais, especificamente aquelasvoltadas à sustentabilidade humana e ambiental. Defendemos que essas entidadesatuem com a coparticipação da comunidade buscando, por meio de processoseducativos, as mudanças em situações não desejadas. Para esse fim, nosancoramos nos conceitos de Educação Planetária (Edgar Morin), Diálogo (PauloFreire) e Reconhecimento (Axel Honneth). Tais formulações se complementampara dar sentido às reflexões aqui propostas. Nessa perspectiva, situamos osprocessos educativos de ação social desenvolvidos pela Diocese de Cajazeiras(PB) como manifestações da Educação Planetária enquanto um paradigma emconstrução neste século XXI.